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RS: Carnaval terá seis dias de fiscalização intensa com a Operação Viagem Segura

O Carnaval não está entre os feriados mais violentos, mas o grande movimento esperado nas estradas e o consumo de álcool nas festas exige cuidados redobrados – Foto: Camila Domingues/Arquivo Palácio Piratini

A Polícia Rodoviária Federal (PRF), a Brigada Militar (BM) e o Comando Rodoviário da BM (CRBM) estão mobilizados para os seis dias da Operação Viagem Segura de Carnaval. A ação começa à zero hora desta sexta (9) e se estende até a meia-noite de quarta-feira (14).

Em Porto Alegre, na saída para o feriadão, ocorre a Megablitz, reunindo Detran RS, EPTC e Polícia Civil (PC). Com especial atenção à prevenção de acidentes provocados pelo consumo de álcool, a Balada Segura também estará no Litoral durante toda temporada de verão.

Na análise estatística do Detran RS, o Carnaval não está entre os feriados mais violentos no trânsito, mas o grande movimento esperado nas estradas e o consumo de álcool nas festas exige cuidados redobrados. Nos últimos 11 anos, foi registrada a média de 5,4 vítimas fatais/dia no feriadão de Carnaval, abaixo da média geral dos 15 feriados prolongados em que é realizada a operação (6,5 mortes/dia). No ano passado, foram 29 mortes nos seis dias da ação, considerando as pessoas que falecem até 30 dias após o acidente.

Sobre a Viagem Segura

Com seis anos completados no feriado de 15 de novembro, a Viagam Segura tem como principais parceiros PRF, BM, CRBM, Detran RS e PC. Também colaboram órgãos de trânsito municipais (EPTC em Porto Alegre), ANTT, Dnit, Cetran RS, Daer, EGR, Famurs, além de representantes da sociedade civil organizada, como o Lions Club e o Instituto Zero Acidente.

Nas 84 edições já realizadas, mais de 5,1 milhões de veículos foram fiscalizados. O resultado foi a autuação de 892,6 mil infrações, o recolhimento de mais de 86 mil veículos e de 23 mil Carteiras Nacionais de Habilitação (CNHs). Foram aplicados 184 mil testes de etilômetro, que registraram 15,3 mil infrações por alcoolemia, além de outras 2,3 mil por recusa ao teste.

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