Variedades

Nova temporada da série “Natália” estreia amanhã (21) na TV Brasil

A segunda temporada de “Natália”, série criada por André Pellenz e Patrícia Corso, já tem estreia marcada em canais de TV aberta e fechada.  O primeiro episódio será exibido dia 21 de fevereiro, às 21h15, na TV Brasil, e 2 de março, às 20h, no Canal Universal. A temporada, com 13 episódios, segue acompanhando a história de Natália, criada no subúrbio e filha de pastor evangélico, que venceu grandes dificuldades e preconceitos para virar uma modelo de sucesso. Depois de cinco anos no exterior, ela volta ao Brasil para novamente mudar de vida, investindo em uma nova profissão.

A série discute temas bastante atuais, como o empoderamento feminino, ética na política, trabalho escravo na indústria da moda, afirmação racial e até mesmo a transsexualidade – a primeira temporada exibiu o primeiro beijo gay masculino da TV aberta brasileira e, agora, a mesma personagem envolvida no beijo quer mudar de sexo. A série é produzida pela Academia de Filmes, com direção-geral de André Pellenz.

Natália (Angela Peres)

A temporada começa com a chegada de Natália no Brasil – nesta temporada interpretada por Angela Peres, atriz, socióloga e doutoranda em antropologia, em sua estreia como protagonista – para lançar a primeira coleção de roupas de sua nova carreira de estilista. Mas logo no primeiro dia Natália é surpreendida com a denúncia contra seu pai Marcelino, vivido pelo ator e fundador do grupo “Nós do Morro” Gutti Fraga, acusado de envolvimento em um esquema de corrupção da ONG “Mais uma Chance”, que reabilita dependentes químicos. Marcelino é acusado de ser laranja de Anderson (Wagner Santisteban), dono da ONG, deputado estadual e também pastor evangélico.

A trama se desenrola quando Ingrid (Leona Cavalli), uma empresária ousada e mulher de Otávio (Claudio Lins), ex-namorado de Natália, propõe sociedade à protagonista. Além de enxergar uma chance real de lucro, Ingrid percebe que a presença de Natália no Brasil pode interferir em seu casamento, e por isso quer manter a rival por perto.

Junto de Ingrid, Glória (Maurício Branco, agora interpretando uma mulher trans) e Otávio, Natália abre uma confecção de roupas, mas terá que aprender a administrar a vida de estilista, ao mesmo tempo em que lida com o pai na prisão e com o amor que sente pelo seu ex. A modelo vive ainda um dilema ao descobrir que a firma contratada para confeccionar as roupas de sua marca usa mão de obra escrava. Também integram o elenco: Michelly Campos como Daiana, Karen Junqueira como Vivienny e Hugo Bonemer como Theo Villaça Jr., importante vértice de um triângulo amoroso com Natália e Otávio.

A Academia de Filmes produz conteúdo audiovisual de entretenimento, cultura e interatividade para todas as telas há 22 anos. Para a TV, produziu, entre outras obras, as séries documentais “Eu te Dedico” (Arte 1), “Futuros Campeões” e “Espírito da Luta”, ambas para o canal Combate; “os docu-realities 200 Graus” (Discovery Home & Health), com o chef Henrique Fogaça,  “Linhas Tortas” e “Mixados”,ambos para a PlayTV; as microsséries “Amor em 4 Atos” (TV Globo); “A Pedra do Reino (TV Globo), direção-geral de Luiz Fernando Carvalho; “Natália” (TV Brasil/Universal Channel) e “Milagres de Jesus” (Record TV). Para 2018, está prevista a estreia da nova temporada de “Espírito da Luta”. Mais recentemente, em cinema, produziu “Legalize Já!”, de Johnny Araújo e Gustavo Bonafé, sobre a amizade entre Marcelo D2 e Skunk e a formação da banda Planet Hemp, consagrado como Melhor Ficção Nacional, segundo o público, na 41a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo e com lançamento comercial previsto para o primeiro semestre de 2018. Coproduziu “Elis”, de Hugo Prata. Assina ainda “Infância Clandestina”, de Benjamín Ávila – indicação Argentina ao Oscar 2013. Entre outras produções para o cinema estão: os longas “Eu te Levo” (2017), de Marcelo Müller; “Amanhã Nunca Mais” (2011), de Tadeu Jungle, e “Natimorto” (2009), de Paulo Machline, e os documentários “Titãs – a Vida até Parece uma Festa” (2009), de Branco Mello e Oscar Rodrigues Alves, e “Histórias do Rio Negro” (2007), de Luciano Cury.

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