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Novo reservatório de água tratada em Novo Hamburgo

Obra aumentará o armazenamento em 3 milhões de litros e garantirá a segurança do abastecimento à população. Previsão para conclusão é de seis meses

Uma obra para o futuro de Novo Hamburgo. A prefeitura assinou nesta sexta-feira o contrato para o início das obras de construção de um novo reservatório de água tratada para a Comusa Serviços de Água e Esgoto e Novo Hamburgo. Localizada na Estação de Tratamento de Água (ETA) do bairro Rondônia, a nova unidade de armazenamento ampliará o volume de água reservada em 3 milhões de litros, e assegura o futuro do abastecimento para as próximas gerações.

Serão investidos no projeto mais de R$ 1,7 milhão com recursos federais da Fundação Nacional da Saúde (Funasa). O processo licitatório da obra estava parado desde agosto de 2016, e o município corria o risco de perder os recursos. Desde o ano passado, no entanto, equipes da prefeitura e da Comusa vinham trabalhando conjuntamente na recuperação da verba. “São valores a fundo perdido, o município não precisa pagar esse financiamento. A recuperação desse projeto segue uma diretriz nossa de resgatar esses recursos que corríamos o risco de perder”, explica a prefeita Fátima Daudt.

Atualmente a Comusa tem capacidade de armazenar 25,685 milhões de litros de água. O novo reservatório eleva esse número para 28,685 milhões de litros, um incremento 11,7% na capacidade. Com isso, a autarquia melhora o abastecimento para toda a cidade, garantindo a distribuição de água no município mesmo em dias de alto consumo. “O novo reservatório já contempla o crescimento da cidade, e garante a reservação de água tratada para as próximas décadas”, ressalta o diretor-geral da Comusa, Silvio Klein.

Para viabilizar o início dos trabalhos, as equipes da prefeitura e da Comusa tiveram que fazer adequações no projeto. Contatos constantes com a Funasa garantiram os recursos para Novo Hamburgo, em um projeto considerado estratégico para a cidade. “O acréscimo de um novo reservatório dá mais capacidade de manobra operacional para a Comusa, resultando em economia de energia elétrica e garantia de abastecimento nos dias mais quentes”, complementa Klein.

HISTÓRICO – No ano em que completa 20 anos de prestação de serviços a Comusa praticamente dobra a capacidade de reservação se comparados os volumes registrados no início de sua atuação, em 1998. Dos 15 milhões de litros de capacidade existente há duas décadas, a autarquia se aproxima dos 30 milhões em 2018 com a construção do seu 24º reservatório.

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