Gastronomia

8ª ExpoPizzaria inicia em São Paulo

Cerca de 7 mil proprietários de pizzarias e profissionais do setor participam, a partir de hoje (10), quando se comemora o Dia Nacional da Pizza, da 8ª edição da ExpoPizzaria, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, na capital paulista. O evento vai até amanhã (11).

Jairo Klapp, organizador da feira, disse que o grande salto de público ocorreu entre 2016 e o ano passado, quando o número de visitantes, vindos de vários lugares de país, subiu de 2 mil para 5 mil. No Brasil, existem 50 mil pizzarias, sendo que metade delas está no estado de São Paulo. Estima-se que 1 milhão de pizzas sejam comercializadas diariamente no país.

O Dia da Pizza é marcada em São Paulo por feira voltada à cadeia produtiva do setor (Rovena Rosa/Agência Brasil)

Klapp avalia que o negócio da pizza enfrentou, ao longo do tempo, grandes mudanças, com a chegada dos aplicativos de entrega de comida e do aumento do delivery. Mas, para ele, a tradição de reunir a família para apreciar uma pizza não vai morrer.

“O que está acontecendo é uma mudança de formato. Estão sumindo as pizzarias de salão tradicionais, estão abrindo delivery ou aquela pizzaria que tem delivery, que coloca quatro ou cinco mesas e faz aquele atendimento rápido, sem muitos funcionários”, disse ele.

Tendências

No evento, foram montados 160 estandes com a participação de 110 expositores. Algumas novidades e tendências chamaram a atenção do público, como o crescimento da venda da pizza por metro e o hambúrguer no forno para as pizzarias. Outro incentivo da feira é mostrar como as pizzarias podem se tornar também padarias. “As pizzarias só abrem, em geral, depois das 16h. A ideia é que possam abrir mais cedo e fazer pão, porque ele [pizzaiolo] tem farinha, presunto, calabresa e o forno. Ele tem tudo que precisaria para uma padaria”, disse o organizador da feira.

Profissionalização

Outro assunto abordado nas palestras foi a maior profissionalização do setor. Temas como calcular custos, regular estoques e remunerar funcionários foram tratados. “As pessoas não sabem, é impressionante isso”, disse Klapp. “A nossa intenção é profissionalizar o setor. Não adianta abrir uma pizzaria e, daqui a dois anos, fechar, porque é a nossa média de tempo de vida da empresa. O que a gente quer é ajudar para que permaneça no mercado e fazer com que o mercado cresça”, completou.

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