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Comusa assegura investimentos de R$ 100 milhões para o tratamento de esgoto

Novo Hamburgo — Cerca de 50% de esgoto tratado em um investimento de R$ 100 milhões. A Comusa Serviços de Água e Esgoto de Novo Hamburgo trabalha no projeto que irá ajudar a mudar o futuro da cidade e da região. Na última semana, uma reunião em Brasília entre o diretor-geral da Comusa, Marcio Lüders, e o secretário nacional de Saneamento Ambiental, Adaílton Ferreira Trindade, garantiu os recursos que viabilizarão a construção da Estação de Tratamento de Água Luiz Rau.

A estação de tratamento é um sonho antigo da comunidade de Novo Hamburgo, mas o projeto estava parado desde que a Caixa Econômica Federal pediu alterações. Os recursos previstos para a obra, que viriam do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), corriam o risco de ser perdidos. “Tivemos a iniciativa de ir até Brasília para não perdermos esses recursos e obtive do secretário a garantia de que se o projeto prosseguir o recurso virá”, explica Lüders.

Nos últimos meses as equipes técnicas da Comusa trabalharam nas alterações no projeto inicial. “Foi uma profunda mudança no planejamento que havia sido feito. O projeto ficou parado mais de um ano, por isso o risco de perdermos os valores. Esse foi um pedido do secretário, que isso não venha a parar novamente, e garantimos que não teremos novas interrupções”, lembra o diretor-geral da autarquia.

Atualmente são tratados 5,1% do esgoto gerado em Novo Hamburgo. Esse percentual crescerá a partir da entrada em operação da ETE Roselândia, que está em construção. O salto, no entanto, virá com a ETE Luiz Rau, que captará a água do arroio que corta a cidade e a devolverá tratada. “Queremos finalizar esse projeto nos próximos dois anos, é um desafio dessa administração”, afirma Lüders.

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