Ir à praia ou à piscina e ficar longos períodos com a roupa de banho molhada não aumenta as chances de desenvolver infecção urinária. Ao contrário do que muitas pessoas pensam, não há ligação entre este hábito e a doença, como afirma o urologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Fernando Almeida.
O problema, no entanto, está diretamente relacionado à baixa imunidade. Esse fator favorece a ação da bactéria, que entra pelo canal da uretra e chega até a bexiga. Segundo o médico, a infecção é mais comum entre mulheres de 20 a 50 anos.
Sem prevenção direta, é possível diminuir os riscos de ter a doença mantendo a saúde em dia. “Quem está saudável e com a acidez normal da vagina fica menos suscetível a desenvolver a infecção”, reforça.
Entre os cuidados essenciais da saúde está a ingestão de água, principalmente neste período de altas temperaturas. Adotando esta prática, de acordo com Almeida, aumentam as chances de expelir a bactéria pela urina.
O controle da hidratação do organismo pode ser feito a partir da observação da cor do líquido eliminado. “A urina deve estar clara, não necessariamente transparente. Caso esteja escura, é sinal que está sendo ingerida pouca água, e, portanto, dificultando a saída da bactéria”, explica o urologista.
Alguns sintomas evidentes ajudam na detecção do problema. “Dor, ardência, aumento da frequência de idas ao banheiro e sangue são sinais de uma possível infecção urinária”, finaliza Almeida.