As microempresas que atuam nos segmentos de moda, alimentação e transporte são as mais otimistas em relação aos efeitos da Copa do Mundo em seus negócios. Na liderança do ranking, 57% do grupo de microempresários ligados à costura e confecção de roupas e acessórios acreditam no aumento das vendas ou prestação de serviços. Também compartilham dessa expectativa positiva 55% dos donos de bares, lanchonetes, cafés, restaurantes e minimercados, e 47% dos taxistas, motoristas particulares e donos de frota.
Este é o resultado obtido pela sondagem feita pelo Serasa Empreendedor, braço da Serasa Experian voltado ao microempreendedor, em junho/2018, com 2.112 participantes dos mais variados segmentos. O levantamento também mostrou que as microempresas da área da Saúde, como médicos, dentistas, psicólogos e veterinários, são as que menos esperam melhoria para seus negócios no período do evento esportivo.
No geral, o levantamento aponta que 47% dos microempreendedores consultados consideram um impacto positivo do campeonato nas vendas/prestação de serviços. Já 19% projetam queda na atividade e 34% não enxergam alterações em seus negócios. Segundo o gerente do Serasa Empreendedor, Eduardo Crivelari, é fundamental que os empreendedores aproveitem grandes datas e eventos desse porte para ampliar a relevância no mercado e fomentar o crescimento dos seus negócios. ”E o otimismo evidenciado pela pesquisa mostra que as microempresas, principalmente aquelas com atividades mais relacionadas com a Copa, estão atentas para alinhar estratégias de negócios ao alto potencial de vendas gerado pela competição”, diz.
Segmento de alimentação foi o que mais investiu
A decisão de destinar recursos, em função do torneio, ficou em evidência entre os segmentos mais otimistas com as oportunidades de alavancar vendas ou serviços. De acordo a sondagem conduzida pelo Serasa Empreendedor, o setor de Alimentação – que ficou em segundo lugar no ranking de expectativas positivas – liderou com 26% entre os que mais investiram, seguido pelo Varejo (13%), Obras e Construção (8%) e Moda (7%).
No geral, 28% das microempresas decidiram investir em suas operações inspiradas pelo “efeito Copa do Mundo”. Desse universo, 32% aplicaram recursos em novas linhas de produtos ou serviços específicos para o evento, 25% tiveram como foco o aumento de produção, 22% criaram nova linha de produtos e/ou serviços que vão além da competição, e 10% investiram em novas tecnologias.
A maioria (86%) revela ter utilizado dinheiro do próprio caixa da empresa para fazer os investimentos associados ao campeonato de futebol. Já 14,0% afirmaram ter recorrido à contratação de crédito para financiar as atividades.
Do universo de quem buscou empréstimo, o levantamento também identificou que a maioria (62%) dos microempreendedores tiveram a iniciativa de fazer pesquisas para avaliar a melhor oferta. Entre os canais mais contatados estão os bancos, a internet e os marketplaces de crédito – opção que já demonstra o interesse pela agilidade de comparar e contratar as melhores propostas e condições. Esse é um recurso já oferecido pela ferramenta gratuita e digital que o Serasa Empreendedor disponibiliza para ajudar os mais de 2,6 milhões de MEIs e MEs que mensalmente buscam por crédito no mercado.