Semiárido aborda a nova geografia do mundo do vinho
Dia de Campo na TV
Diferente das áreas vinícolas dos chamados Velho e Novo Mundo do Vinho, onde, sob clima temperado e temperaturas amenas, as colheitas acontecem uma única vez no ano, nas zonas tropicais do planeta, mais quentes, as safras ocorrem duas vezes por ano. No caso do Semiárido brasileiro, por causa do ambiente e dos recursos técnicos de manejo, as vinícolas podem dispor, ao mesmo tempo, de parreirais em fase de produção, de floração, de poda e ainda de repouso. Como se estivesse submetido às quatro estações (outono, primavera, inverno e verão), simultaneamente.
A vitivinicultura tropical é muito particular e diversa em relação à praticada em regiões de clima temperado, e suas características são atualmente um desafio em relação às regiões tradicionais.
No caso do Brasil a área de produção encontra-se no Vale do rio São Francisco – principal região tropical vitivinícola do país – e, especificamente, nos municípios dos estados de Pernambuco (Santa Maria da Boa Vista e Lagoa Grande) e da Bahia (Casa Nova). Ai, a produção de uvas e vinhos ocorre ao longo de todo o ano, de acordo com a escolha dos produtores.
Atualmente, as seis vinícolas instaladas em 400 ha dos estados da Bahia e de Pernambuco processam em torno de 4 milhões de litros de vinhos por ano a partir das variedades europeias Vitis vinífera L. Desse volume, 65% são de espumantes – entre moscatéis, bruts e démi-secs -, 33% de vinhos tintos (jovens e de guarda) e 2% de vinhos brancos.
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