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Dia Mundial do Gato: dicas e cuidados com o bichano

O Dia Mundial do Gato, comemorado dia 17 de fevereiro, foi criado com o objetivo de promover uma campanha contra os maus tratos de felinos. De acordo com um levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em parceria com a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), o país tem aproximadamente 22,1 milhões de gatos nos lares brasileiros.  

Com o rápido desenvolvimento das cidades, as casas e apartamentos estão sendo construídos com metragens cada vez menores. Com isso, muitas pessoas que desejam ter um animal de estimação acabam optando pelo gato, que é considerado um animal mais tranquilo e que se adapta facilmente em pequenos locais. Porém, muitos acabam adquirindo um gato sem planejamento, até mesmo por conta do pensamento de que eles se viram sozinhos. É preciso preparar o lar para receber esse felino, além de conhecer as necessidades da espécie. 

Uma das principais características do gato que é importante entender, é seu instinto de caçador, e a necessidade de repor as energias. Por isso, respeitar a hora de descanso do bichano é fundamental, já que ele chega a dormir uma média de 16h por dia. Além disso, ele é um animal territorial, ou seja, não faz questão de muita companhia e defende o local onde habita. 

Para ter um gato feliz, é preciso realizar algumas adaptações na casa ou apartamento para que ela seja a mais atrativa possível para ele. Gato não é como cachorro, onde você joga um brinquedo e ele sai correndo para buscar, ou até mesmo que precise sair na rua para passear. Bastam 15 minutos de distração e brincadeiras para que o animal se dê por satisfeito.   

Uma dica importante é com relação ao alimento, onde as pessoas costumam deixar disponível em potinhos pela casa. Porém, como o gato tem um instinto de caçador, é interessante criar uma certa dificuldade para que ele se alimente. O uso de comedouros inteligentes para gatos pode ajudar nessa questão e ainda ajuda na manutenção do peso.  

Para aqueles gatos que são criados mais soltos, que transitam pela casa e pela rua, é importante ficar atento, pois podem acabar brigando com outros animais. O problema disso é que eles podem contrair alguma doença infectocontagiosa como a FIV (Aids felina) e a leucemia. Além disso, o gato pode trazer para dentro de casa ectoparasitas como as pulgas e carrapatos e acabar transmitindo algum tipo de zoonose para os seres humanos. 

Um dos maiores tabus que envolvem os gatos é com relação ao medo da água, já que são conhecidos por não gostarem. Na verdade, os bichamos gostam de água, o que eles não gostam é de beber água. Para isso existe bebedouros estilo “fonte” que devido ao movimento da água estimula seu consumo. Aproveite cada minuto ao lado do seu gato, pois ele é capaz de proporcionar momentos de pura alegria e tranquilidade.  

René Rodrigues Júnior é médico veterinário da Magnus

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