A fadiga adrenal tem sintomas que se confundem com a depressão e acomete principalmente os homens.
Em quem tem a fadiga adrenal, as glândulas supra-renais funcionam no limite inferior da normalidade. Não é, portanto, uma deficiência completa.
A falência da adrenal chama-se Doença de Addison, que embora rara, é bem conhecida e fácil de diagnosticar. Já a fadiga adrenal é mais traiçoeira, e a maioria dos médicos não a conhece dificultando seu diagnóstico.
De acordo com o endocrinologista Wilmar Jorge Accursio, a fadiga adrenal aparece após períodos de estresse prolongado (físico ou mental) ou após trabalhar até a exaustão, sem períodos de relaxamento. As principais queixas são:
- fadiga matinal (até 10h), mas resiste em ir para cama à noite (também trabalha melhor à noite)
- se não dormir até 23h tem um novo período de disposição até 1h ou 2h da manhã
- melhor sono é das 7h às 9h
- sente-se melhor após almoçar, piora de novo à tarde e melhora depois das 18 h
- depressão leve e falta de interesse pelas coisas
- falta de energia, grande esforço para fazer qualquer coisa
- habilidade diminuída para lidar com estresse
- necessidade de deitar após estresse físico ou mental
- fraqueza muscular e fadiga crônica
- maior predisposição a alergias
- inchaço de tornozelos
- queda de pressão quando se levanta de repente
- prisão de ventre ou diarreia sob estresse
- muita vontade de comer salgados e gordurosos
- queda de açúcar em situações de estresse
- TPM pior que antigamente.
O diagnóstico é realizado por testes laboratoriais (sangue e urina) e o tratamento feito com aminoácidos, vitaminas, fitoterápicos, em alguns casos hormônios, além da mudança de hábitos alimentares e de descanso.