Implante para reposição hormonal é opção na menopausa
Fadiga, depressão, ganho de peso, calores excessivos (fogachos), secura vaginal, perda de tônus da pele. Esses são apenas alguns sintomas da menopausa, período de declínio hormonal pelo qual todas as mulheres passam, que marca o fim espontâneo da menstruação. Quando os sintomas se fazem muito marcantes, é recomendada a reposição hormonal. “Indicamos um check-up, no qual é verificado o estado de saúde da paciente. Dependendo de seus níveis hormonais e não havendo condições limitantes – como histórico de câncer, doenças hepáticas, trombose ou tabagismo, por exemplo –, desenha-se uma reposição hormonal personalizada”, explica a Dra. Mariana Rosário, ginecologista, obstetra e mastologista, membro da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) e da Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (SOGESP), titulada em Mastologia pelo IEO – Instituto Europeu de Oncologia, de Milão, Itália.
A Dra. Mariana explica que o implante hormonal é composto por um hormônio bioidêntico, que é manipulado por um laboratório especializado, e traz de volta à paciente o que foi perdido com a queda dos níveis hormonais. “Com a retomada do estrogênio no organismo, volta também a disposição, a libido, a melhora da condição cardiovascular e até a pele e os cabelos têm o aspecto melhorados, porque os efeitos se refletem tanto na saúde quando na beleza da mulher que necessita da reposição hormonal”, enfatiza a médica, que é médica cadastrada para trabalhar com implantes hormonais pela Elmeco, do professor Elcimar Coutinho, um dos maiores especialistas no assunto.
Os riscos desta reposição hormonal são os mesmos da reposição tradicional, portanto, é imprescindível que apenas as mulheres que necessitam da reposição se beneficiem dos implantes e que todos os exames sejam feitos antes desta indicação existir. O implante é colocado sob a pele, num procedimento simples, que leva dez minutos e requer apenas uma anestesia local. A durabilidade dele é de um ano.