Sábado é Dia D de vacinação contra a gripe
A campanha de vacinação contra a gripe terá neste sábado (4/5) o Dia D, quando mais de 1,8 mil postos de saúde estarão especialmente abertos para a imunização. Desde o início, em 10 abril, cerca de 1,2 milhão de pessoas já foram vacinadas contra a influenza no Rio Grande do Sul. Ao todo, são mais de 3,8 milhões de pessoas no Estado que integram os grupos aos quais as vacinas são destinadas.
Grupos prioritários para a vacinação:
– Crianças (maiores de seis meses e menores de seis anos)
– Gestantes (em qualquer período de gestação)
– Puérperas (mulheres até 45 dias após o parto)
– Trabalhador da saúde
– Pessoas com 60 anos ou mais
– Professores
– Policiais, bombeiros e militares
– Doentes crônicos (doenças crônicas respiratórias, cardíacas, renais, neurológicas ou hepáticas, diabetes, imunossupressão, obesidade, transplantados ou pessoas com trissomias)
Todas as pessoas que integram os grupos prioritários devem fazer a vacina contra a gripe antes da chegada do inverno. A orientação se dá em virtude do tempo que leva para que os anticorpos gerem a proteção necessária. Conforme a Sociedade Brasileira de Imunizações, para a dose começar a ser efetiva, são necessários em torno de 15 dias após a aplicação, enquanto o maior efeito chega cerca de um mês após a aplicação.
Em alguns grupos com imunidade mais frágil, como em idosos, esse período até que a vacine passa a proteger pode levar ainda mais, chegando a cinco ou seis semanas. As condições do inverno favorecem a proliferação dos vírus da gripe no ambiente. Com as temperaturas mais baixas, as pessoas permanecem mais tempo em locais fechados e pouco arejados, o que facilita a transmissão de pessoa para pessoa através de tosse ou espirros. O vírus da influenza também fica mais tempo em suspensão no ar com o clima frio e seco, característico do inverno.
Casos graves
Em populações com o sistema imunológico mais fragilizado, como os idosos e crianças, a vacina da gripe (assim como as demais) apresenta uma eficácia reduzida quanto a proteção à infecção. Contudo, segundo o Ministério da Saúde, a vacinação contra a gripe pode reduzir em até 45% o número de hospitalizações por pneumonias, em 75% a mortalidade global e em, aproximadamente, 50% as doenças relacionadas à influenza.