Obesidade é fator de risco para o surgimento de uma série de doenças
Em 11 de outubro é celebrado o Dia Nacional de Prevenção da Obesidade. A data serve para alertar a população aos perigos da doença que atinge 19,8% da população brasileira. Segundo dados de 2018 divulgados pela Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), do Ministério da Saúde, os casos de obesidade no país aumentaram 67,8% de 2006 até 2018.
A obesidade é uma doença caracterizada pelo acúmulo de gordura corporal. Para o diagnóstico, o parâmetro mais comumente utilizado é o do índice de massa corporal (IMC), estando com valor igual ou maior que 30 kg/m2. Para encontrar esse valor, o cálculo é a divisão do peso pela altura ao quadrado.
De acordo com a nutricionista do Hapvida, Viviany Sá, existem pessoas mais suscetíveis à doença. “Os grupos que apresentam mais riscos são pessoas que têm genética familiar para obesidade, sedentárias, que têm um estilo de vida mais estressante, com hábitos alimentares inadequados, com alto consumo de alimentos calóricos e industrializados, que têm poucas horas de sono, que apresentam problemas hormonais e doenças autoimunes, como hipotireoidismo, ovários policísticos, fibromialgia, entre outros, além de doenças psiquiátricas”, afirma.
A obesidade é fator de risco para o surgimento de uma série de doenças. Segundo a nutricionista, o obeso tem mais propensão a desenvolver problemas como hipertensão, doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, problemas articulares, câncer, apneia do sono, esteatose hepática e doenças cerebrais e psicológicas.
Por ser considerada uma doença crônica, não existe cura, mas tem tratamento e prevenção. A obesidade pode ser controlada com uma alimentação adequada e prática de exercícios físicos. “A prevenção passa pela conscientização da importância de aderir a um estilo de vida saudável, colocando em seu dia a dia uma alimentação mais natural e menos industrializada, além de deixar de lado o sedentarismo. Também é importante a ingestão adequada de água e estar bem psicologicamente”, conclui Viviany Sá.