Seminário de Fruticultura do Vale do Caí aconteceu em Feliz
Mais de cem pessoas participaram nesta quarta-feira (23) do primeiro Seminário de Fruticultura do Vale do Caí. O evento, organizado pela Prefeitura de Feliz, Emater/RS-Ascar e Associação dos Hortigranjeiros local, foi realizado no salão nobre da Sociedade Esportiva de Feliz (Socef). O objetivo foi qualificar os fruticultores que trabalham com figo, goiaba e caqui, promovendo a troca de experiências com vistas a apresentar técnicas cada vez mais sustentáveis e produtivas, que garantam a melhoria do setor e, consequentemente, a sucessão rural.
Entre os painelistas, o assistente técnico regional em Sistema de Produção Vegetal da Emater/RS-Ascar, engenheiro agrônomo Derli Paulo Bonine, palestrou sobre a diversificação da fruticultura na região, apresentando dados de cada cultura. “No Vale do Caí, são mais de 10 mil hectares de área plantada com algum tipo de fruta e o envolvimento de cerca de 900 famílias na atividade”, pontuou o agrônomo.
Outra palestra da Emater/RS-Ascar foi ministrada pelo engenheiro agrônomo Guilherme Miritz, que apresentou a experiência do município de Roca Sales no controle do psilídeo e da falsa verrugose na goiabeira. Em sua explanação explicou o processo de monitoramento que possibilita um controle mais eficiente de ambas doenças, com o uso de produtos registrados. “Importante é identificar qual o causador do problema para que se reconheça, de fato, a presença de insetos no pomar”, explica Miritz. Somente a partir daí será possível instalar armadilhas que enfraqueçam a ação desse agente.
O evento contou ainda com painéis sobre controle de doenças do caquizeiro, com ênfase na antracnose, análise e tendências de mercado para a fruticultura de mercado in natura e na indústria, irrigação de frutíferas e ponto de colheita e conservação de frutas, com o apoio do Sebrae, Universidade de Caxias do Sul (UCS) e Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs). Outras empresas como a Netafin, a Cooperativa Piá, a Oderich, a Doces Ledur, a Kaspary e a Petry, entre outras, além dos bancos Sicredi, Banrisul e Banco do Brasil, também apoiaram o Seminário.