A Penitenciária de Canoas 1 (Pecan) firmou mais um convênio para utilização de mão de obra prisional. A parceria, desta vez, é com a empresa Mascarello Artigos de Cama, Mesa e Banho. Seis apenados estão em treinamento para executar o trabalho de trançamento em cadeiras de vime sintético. A carga horária é de 44 horas semanais e eles receberão 75% do salário mínimo.
Conforme a diretora da Pecan 1, Magda Pires, os apenados demonstraram satisfação com a possibilidade de estarem inseridos numa atividade de inclusão para o mercado de trabalho. “Acreditamos no trabalho, e as empresas devem obter lucro e retorno para que consigamos formar mais parcerias”, disse Magda.
Para o empresário Pedro Mascarello, o importante é contribuir para reduzir os índices de violência social: “Por meio da mão de obra prisional é possível que consigamos aumentar o faturamento, mas o mais importante é que quem desenvolve alguma atividade durante o cumprimento de pena volta pode voltar à sociedade mantendo um padrão de comportamento longe do crime”, afirmou.
Na unidade prisional, que é referência em inclusão social por meio do trabalho, os apenados desenvolvem atividades de costura de uniformes, horta e ainda prestam serviços para a prefeitura de Canoas.