Sindha realiza café da manhã com prefeito de Porto Alegre
O Sindha – Sindicato de Hospedagem e Alimentação de Porto Alegre e Região realizou nesta quarta-feira (20), o Café da Manhã com Associados. Além do aniversário de 77 anos da entidade, celebrado em 26 de novembro, o evento marcou o Dia do Hoteleiro e do Restauranteiro (9 de novembro), e teve como convidado especial o prefeito Nelson Marchezan Júnior.
Com o tema “Transparência nas Relações Institucionais para a Construção da Cidade que Queremos”, o café foi realizado no auditório da entidade, reunindo mais de 50 empresários da gastronomia e da hotelaria de Porto Alegre e Região, associados ao Sindha.
“Já tivemos muitos embates, mas em nenhum momento deixamos de buscar o bem comum. Aproveito para lembrar que fizemos um grande investimento no Centro de Convenções. Com a crise, nossa arrecadação diminuiu muito, mas não nos arrependemos. O prefeito e seu secretariado estão engajados de que esse valor seja revertido para Porto Alegre. Se não for realizado, não foi por falta de luta. Mas não vamos deixar de sonhar”, destacou o presidente do Sindha – Sindicato de Hospedagem e Alimentação de POA e Região, Henry Chmelnitsky. “Acreditamos nas relações institucionais para prover o bem da cidade. Vamos resgatar a autoestima de Porto Alegre, que foi afetada por diferentes razões. Temos a Orla do Guaíba e queremos ter o Centro Histórico e tantas outras áreas revitalizadas para que voltem a orgulhar moradores e visitantes”, finalizou.
Marchezan fez um paralelo entre o passado, o presente e o futuro para elencar as principais mudanças. “O Sindha sempre participou dos debates construtivos com a Prefeitura. É o maior parceiro nesta luta pelo Centro de Eventos e nós não desistimos. Pensamos que é possível, sim, mais adiante, estruturar uma parceria público-privada para viabilizar a construção. A cidade é um local bom para investir nisso porque temos uma perspectiva de melhora constante em várias áreas”, disse.
“Há 20 anos sempre fechamos (as contas) no vermelho. Éramos uma cidade que não quitava suas contas ao final do ano e que, mesmo assim, seguia aumentando as despesas com a folha de pessoal. Tínhamos despesas maiores do que receitas. Isso é passado”, assegurou. “Chegamos a atingir uma dívida de caixa de R$ 400 milhões no ano. Tivemos que cancelar os patrocínios de festas comemorativas. Tudo porque queremos chegar ao fim do governo com déficit zero. E ainda mais importante do que isso é conseguirmos entregar serviços”, afirmou o prefeito, que também anunciou investimentos já aprovados em segurança, drenagem e outras séries de recuperações.