Estado do RS contrata empresa pelotense para exames da Covid-19

Laboratório vai reforçar procedimentos realizados pelo Lacen com a meta de atribuir mais agilidade ao diagnóstico

O Estado, por meio da Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul, contratou a empresa pelotense M&S Produtos Agropecuários, para realização de exames em pacientes suspeitos da Covid-19. O laboratório tem capacidade de fazer até 250 análises por dia.

A contratação foi formalizada em videoconferência entre o órgão municipal e a prestadora do serviço, nessa segunda-feira (6), com o objetivo de agilizar os testes e, portanto, os resultados referentes ao novo coronavírus, até então só realizados pelo Laboratório Central do Estado (Lacen), que está sobrecarregado. Novas parcerias não foram descartadas e seguem em tratativas pelo governo estadual.

Conforme o diretor da Vigilância em Saúde da Secretaria de Saúde (SMS) de Pelotas, Franklin Mendonça de Souza Neto, a empresa manteve contato com o setor, colocando-se à disposição à efetivação das provas de confirmação ou não da enfermidade. “Entramos em contato com a 3ª Coordenadoria de Saúde do Estado, repassando a informação”, explica Souza Neto.

Vistoria no laboratório

A seguir, profissionais da Vigilância, acompanhados pela Coordenadoria, vistoriaram as instalações do laboratório da M&S Produtos Agropecuários, certificando-se dos aparatos e das condições técnicas, considerando-os adequados aos procedimentos dos exames.

“O processo culminou com a aprovação da Secretaria Estadual da Saúde, interessada em buscar agilidade, desafogando o Lacen, que concentrava, até o momento, todas as análises do Rio Grande do Sul. Ao agregar as atividades da contratada, chega-se a respostas mais rápidas aos casos suspeitos da doença”, assegura o diretor da Vigilância em Saúde do Município.

Resposta em 24 horas

O gestor informa ainda que a coleta de sangue, destinada à análise, é feita entre o terceiro e o sétimo dia a partir das manifestações dos sintomas, e a conclusão é divulgada em 24 horas pelo laboratório.

“A agilidade do processo e a resposta rápida definem o diagnóstico. Inicialmente, estão restritos a pessoas que apresentem sinais clínicos de contaminação pelo novo vírus. Além disso, devem ser profissionais da saúde ou pacientes direcionados à internação hospitalar”, esclarece o coordenador.

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