Desde março, quando teve início a pandemia do novo coronavírus, o Centro de Bem-Estar Animal (CBEA) realizou 2 mil atendimentos. Deste total, foram 118 animais adotados e levados para novos lares. Os números são notáveis, consideradas as restrições em razão do distanciamento social.
Entretanto, ao mesmo tempo em que as pessoas se distanciam, os laços com os animais de estimação são estreitados. A presença mais constante dos donos em casa é motivo de alegria para os pets e oportunidade de maior dedicação, segundo a secretária Extraordinária dos Direitos dos Animais, Mari Cancelli dos Santos. “As pessoas têm mais tempo para se doar e, sem poder sair de casa, eles tornam-se os melhores amigos”, aposta.
Entre os serviços prestados, além das adoções, estão atendimentos clínicos, foram 1,4 mil nestes quatro meses, e castrações, que somaram 457. O Centro de Bem-Estar Animal é um espaço destinado aos animais de rua, comunitários e de famílias de baixa renda. A instituição não recolhe animais e nem realiza atendimento veterinário gratuito aos que tenham tutor.
Durante o período de pandemia, o atendimento presencial ocorre apenas no turno da manhã, das 8h30 às 11 horas, de segunda a sexta-feira. Além disso, é permitida a entrada de apenas um acompanhante – que não deve ser idoso – junto do animal de estimação. Para o atendimento, é necessária a apresentação de um documento de identidade com foto, comprovante de residência e o CadÚnico.
Saiba como adotar
Quem tiver interesse em adotar pode comparecer ao CBEA, na avenida Boqueirão, 1985, no bairro Igara. É necessário apresentar documento de identidade, CPF e um comprovante de endereço. Todos os animais liberados para adoção são castrados, vacinados e desverminados. Os interessados passarão por uma entrevista e precisarão preencher uma ficha e um termo de adoção, além de serem submetidos a um acompanhamento posterior.