Artistas brasileiros participam da feira italiana Artissima

Inicia nesta terça-feira (3) e segue até 9 de dezembro a Artissima XYZ, plataforma dedicada à edição online da feira italiana de arte contemporânea com repercussão mundial, Artissima, que neste ano terá realização virtual e presencial. A feira online conta com seções com três diferentes curadorias.

Quatro galerias que fazem parte do Projeto Latitude – Platform for Brazilian Art Galleries Abroad, realizado pela Associação Brasileira de Arte Contemporânea – ABACT em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos – Apex-Brasil, estarão entre as trinta galerias a se apresentar nas seções, que foram denominadas: Present Future (com curadoria de Ilaria Gianni e Fernanda Brenner); Back to the Future (com curadoria de Lorenzo Giusti e Mouna Mekouar); Disegni (com curadoria de Letizia Ragaglia e Bettina Steinbrügge).

A seção ‘Back to the Future’, contará com obras do artista Ivens Machado, representado pela galeria Fortes D’Aloia & Gabriel, com trabalhos relacionadas às questões do corpo.

Também nesta seção participa a galeria Jaqueline Martins com obras da artista Regina Vater, produzidas entre o final da década de 1960 e 1980 que tratam da relação entre a sociedade, a natureza e a tecnologia. Seu corpo de trabalho desenvolvido ao longo de cinco décadas contribuiu significativamente para o debate sobre o surgimento de uma ecologia de meios na arte e na vida contemporânea.

Na seção Present Future, participa a Mendes Wood DM com trabalhos do artista Antonio Obá, que investiga a influência e as contradições na construção da cultura brasileira, dando voz a um ato de resistência e reflexão na ideia de uma identidade nacional. Em suas esculturas, pinturas, instalações e performances, Obá faz uso de ícones presentes na cultura do país que fazem alusão às identidades raciais e políticas.

Também na seção Present Future, a Sé Galeria, apresenta pinturas recentes do artista Edu de Barros, realizadas na quarentena durante o período em que o artista morou na galeria. Edu de Barros vive e trabalha na favela da Rocinha, no Rio de Janeiro e traz frequentemente em seus trabalhos temas relacionados à desigualdade social, além de tradições divinas e religiosas.

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