Pelotas já vacinou cerca de 6 mil pessoas contra a Covid-19

SMS esclarece que aplicação da vacina nos grupos prioritários é prioridade no processo orientado pelo governo estadual

Pouco mais de uma semana após iniciar a distribuição das doses contra o coronavírus para os grupos prioritários, determinados no Plano Nacional de Imunização do Ministério da Saúde, Pelotas estima ter alcançado cerca de 6 mil pessoas imunizadas com a primeira dose da vacina. Esse contingente representa aproximadamente 60% das doses recebidas pelo Município. Vacinar os grupos prioritários é a meta da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), trabalho que tem sido realizado em conjunto com os hospitais da cidade – que precisam informar a quantidade de profissionais imunizados, seguindo orientação técnica estadual.

A Prefeitura, através da SMS, imunizou cerca de 1.400 profissionais de saúde de Unidades Básicas de Saúde (UBSs), Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Areal, Serviço Móvel de Urgência (Samu) e Centro Covid. Conforme a secretária municipal de Saúde, Roberta Paganini, também foi concluída a vacinação de aproximadamente 1.600 moradores e trabalhadores das 55 Instituições de Longa Permanência (ILPIs) da cidade. Quinze indígenas, residentes em Pelotas, foram vacinados, até agora. A Secretaria distribuiu cerca de 6 mil doses para os sete hospitais da cidade, sendo que grande parte já foi aplicada nos profissionais dessas instituições.

“Hoje começamos a imunizar os trabalhadores do Hemocentro, Centro de Especialidades e dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPs). Também iniciamos a entrega de algumas doses nos ambulatórios das universidades, que ainda não são suficientes para completar esse contingente de profissionais”, explica a gestora da Saúde municipal.

Registro

Roberta explica que desde o início da campanha de vacinação contra a Covid-19, o objetivo do Município foi vacinar os grupos prioritários. A informação, que precisa ser detalhada ao sistema nacional, a fim de contabilizar e prestar contas da quantidade de vacinas aplicadas, tem sido feita de forma secundária, mas com toda a transparência que o processo exige.

“Priorizamos a aplicação da vacina e não o registro no sistema, que também é importante e está sendo feito com todo o cuidado e critério. Mas a nossa prioridade foi vacinar as pessoas e distribuir as doses para que as instituições hospitalares pudessem imunizar suas equipes”, frisou ao explicar que a SMS priorizou a utilização de profissionais da própria secretaria, assim como alunos de escolas técnicas de enfermagem, para vacinar as ILPIs, fazer a distribuição da vacina nas unidades e, agora, para imunizar os profissionais que trabalham nos CAPS, conforme orienta a norma técnica estadual.

A gestora da pasta reiterou que o registro da imunização é uma etapa da campanha um pouco mais demorada, já que existe uma série de informações que precisam ser inseridas no sistema, que muitas vezes está congestionado, pois é acessado em todo o País. A secretária ainda ressalta que uma semana depois das vacinas terem sido entregues aos hospitais, apenas uma instituição retornou os dados relativos aos vacinados. Os hospitais são os responsáveis pela aplicação, registro das informações dos vacinados e envio das mesmas para a Secretaria.

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