O Índice de Confiança da Construção, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), teve alta de 3,3 pontos de junho para julho deste ano e chegou a 95,7 pontos, em uma escala de zero a 200. Esse é o maior patamar do indicador, que mede a percepção dos empresários da construção, desde março de 2014 (96,3 pontos).
O crescimento foi puxado pela melhora da confiança dos empresários em relação aos próximos meses, medida pelo Índice de Expectativas, que subiu 6,8 pontos e chegou a 102,2.
Já o Índice de Situação Atual, que mede a percepção sobre o momento presente, recuou 0,1 ponto de junho para julho e atingiu 89,4 pontos.
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada da Construção caiu 3,7 pontos percentuais, passando para 73,7%.
Inflação da construção civil caiu para 1,24% em julho
A FGV também mediu o Índice Nacional de Custo da Construção-M (INCC-M) que teve inflação de 1,24% em julho deste ano, percentual inferior ao apurado no mês anterior (2,30%). Com o resultado, o índice acumula 10,75% no ano e 17,35% em 12 meses.
De junho para julho, houve quedas nas taxas de inflação dos materiais, serviços e mão de obra. Os materiais e equipamentos passaram de 1,75% para 1,52%. Os serviços recuaram de 1,19% para 0,65%.
Já o índice da mão de obra passou de 2,98% em junho para 1,12% em julho.