Uso de semirreboques com eixo elétrico garante segurança para investir em eletromobilidade

Conselho Nacional de Trânsito aprovou regulamentação sobre o tema no último dia 17; Empresas Randon são pioneiras no desenvolvimento de sistema de tração auxiliar elétrico

Veículos de carga que utilizam sistemas de eixo elétrico no semirreboque já podem circular pelas estradas do país. O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) aprovou a regulamentação do mecanismo em reunião no dia 17, publicada nesta quarta-feira, 25, no Diário Oficial da União. Para as Empresas Randon, a medida representa um avanço importante para o desenvolvimento do transporte e da mobilidade elétrica no país.

“Como pioneiros na criação de um sistema de tração auxiliar elétrico, o e-Sys, entendemos que esse mecanismo legal garante maior segurança e condições para o investimento em tecnologia e inovação em eletromobilidade, com foco em soluções sustentáveis”, destaca o CEO das Empresas Randon, Sérgio L. Carvalho.

A linha de semirreboques linha Hybrid R, da Randon Implementos, equipados com a tecnologia pioneira liderada pela Suspensys, foi apresentada ao mercado em 2019, após dois anos de desenvolvimento e vem passando por várias etapas de testes e homologações para o início da comercialização no decorrer de 2022.

Atualmente, modelos Graneleiro e Frigorífico do produto cumprem uma fase de teste em campo com empresas parceiras. Nesta etapa, as equipes de engenharia e pesquisa buscam monitorar o comportamento do produto em uso real pelas estradas do Sul e Sudeste do país.

Com conceito inovador e sustentável, o e-Sys é um sistema de tração auxiliar elétrico desenvolvido de forma pioneira e exclusiva pelas Empresas Randon, em uma parceria entre Suspensys e Centro Tecnológico Randon (CTR). Ele atua como sistema auxiliar de recuperação de energia gerada durante movimentos de descida e frenagem para momentos de necessidade de tração como subidas e ultrapassagens.

Dependendo da aplicação, condição de carregamento e da estrada percorrida, a economia de combustível pode chegar até a 20%, propiciando um menor desgaste dos componentes e contribuindo para uma menor geração de resíduos e emissão de gases.

Estimativas apontam que, nessa faixa, a redução na emissão de carbono pode chegar a 96 toneladas por ano, por exemplo, trazendo uma importante contribuição para o setor de transporte no combate às mudanças climáticas.

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