O setor de shopping centers registrou um aumento de 38,2% nas vendas no segundo trimestre de 2022 (abril, maio e junho) sobre o mesmo período do ano passado. Assim como no primeiro trimestre (janeiro, fevereiro e março), quando cresceu 34,8%, na comparação com o referido intervalo de 2021, o setor apresentou um forte crescimento.
O balanço, realizado pela Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) com base em levantamentos do Índice Cielo de Varejo em Shopping Centers (ICVS-Abrasce), aponta, ainda, que, em relação ao segundo trimestre de 2019, no período de pré-pandemia, os resultados indicam que o setor segue em uma gradual retomada e contou com um crescimento de 4,3%.
De abril a junho deste ano, os brasileiros gastaram, em média, R$ 126,27 em produtos e serviços nos shoppings. O valor é praticamente o mesmo do trimestre anterior (janeiro, fevereiro e março), que foi de R$ 126,09.
O número de visitantes nos shoppings também teve alta e segue estimulando cada vez mais o comércio dentro deles, em função do avanço da vacinação contra o coronavírus e da própria retomada da atividade econômica no país.
Foi registrado um aumento no fluxo de pessoas de 58,7% no segundo trimestre de 2022, ante o mesmo intervalo de 2021, apontam dados do Índice de Fluxo de Pessoas (Iflux), indicador que mede o movimento de clientes em shopping centers, desenvolvido pela Mais Fluxo em parceria com o Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria).
O presidente da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), Glauco Humai, conclui que os bons resultados do ano são a confirmação de que o segmento não está apenas recuperando-se dos danos sofridos pela pandemia da Covid-19, mas entrando em uma rota de avanço sustentável.
“Os shoppings têm apresentado um crescimento consistente neste período e contribuindo para o desenvolvimento econômico do país. A nossa expectativa é de que o aumento nas vendas no setor será gradual e contínuo no segundo semestre de 2022, alavancado, ainda, por datas comemorativas como o Dia dos Pais, Dia das Crianças, Black Friday e Natal, essa última a data comercial mais importante para o comércio”, afirma o executivo.