Manter a saúde da pele durante o verão é um desafio para quem sofre de melasma, pois a exposição solar diária pode agravar as manchas escuras. No entanto, a chegada do outono/inverno, com a queda das temperaturas, é um momento ideal para iniciar o tratamento dessas condições.
O melasma é uma alteração de pele que se manifesta por meio de formas irregulares e pigmentação marrom ou castanha. Embora não tenha cura, é possível controlar sua evolução por meio de tratamentos em clínica e home care.
De acordo com a esteticista dermaticista, Patrícia Elias, especialista em tratamento de melasma e saúde da pele, diversos fatores podem contribuir para o surgimento dessas manchas, como causas genéticas, exposição excessiva ao sol ou calor, excesso de estresse, alterações no fígado e no intestino, fatores hormonais, medicamentos, gestação, uso excessivo de ácidos e tratamentos agressivos.
Para obter resultados satisfatórios no tratamento do melasma é necessário reduzir o processo inflamatório da pele e do organismo ao mesmo tempo. Por esse motivo, é importante que o especialista avalie cada caso individualmente, a fim de identificar a necessidade da pele em cada momento do tratamento e montar o protocolo correto de atendimento.
Patrícia Elias destaca que, quando o melasma ainda está em fase inicial, as melhores opções são as técnicas que controlam a inflamação da pele, como laser de baixa potência, terapia de LED, terapia Ilib, microcorrentes, drenagem linfática, peeling químico mais suave, ativos clareadores, antioxidantes e calmantes. Produtos como retinol, tranexâmico, vitamina C, argila branca, aloe vera, óleo de rosa mosqueta, óleo essencial de palma rosa, nicotinamida, ácido kojico, mandélico e alfa arbutin também são uma opção.
No caso de pigmentos mais antigos, podem ser utilizados recursos mais intensos, como aplicação do ácido tranexâmico injetável, ozônio terapia, aplicação de plasma, peeling médios, laser de alta potência que não geram lesão na pele, além do uso de protetor solar oral.
Antes de iniciar qualquer tipo de tratamento, é necessário avaliar a profundidade da mancha, se é epidérmica ou dérmica, pigmentar ou vascular, há quanto tempo o melasma está presente e verificar a saúde geral para elaborar um tratamento exclusivo e criterioso para cada indivíduo.
Patrícia Elias é bacharel em Estética e Cosmetologia e pós-graduada em Dermaticista pela Faculdade IBECO, especialista em tratamento de melasma, hipercromias, flacidez cutânea, saúde da pele, entre outras áreas.