Após a finalização dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, os torcedores já estão com um gostinho de quero mais, de olho nas próximas edições. Los Angeles receberá a competição em 2028, enquanto Brisbane, na Austrália, em 2032.
Os fãs de esportes já aguardam ansiosos as próximas Olimpíadas e para usar bônus sem depósito para fazer palpites na competição. E por falar no futuro dos Jogos Olímpicos, a Alemanha se mostrou interessada em ser sede em 2040, por um motivo especial.
Será justamente quando marcará 50 anos da reunificação do país, portanto, uma data especial para todos os alemães, que não recebem a competição desde 1972, em Munique.
Vale lembrar que na era moderna também foram sede em 1936, em meio a Segunda Guerra Mundial, com a competição disputada em Berlim. Inicialmente, a ideia era tentar a candidatura de 2036, mas o fato histórico da reunificação pesou.
Inclusive, para 2036, os Jogos Olímpicos já contam com quatro países que demonstraram interesse em sediar o evento: Índia, Turquia, Indonésia e Polônia, além de duas cidades, Santiago e Seul. Já para 2040, ainda não existem concorrentes.
Ministra da Alemanha fala sobre expectativas
Vale destacar que a Alemanha ainda irá iniciar as negociações com o Comitê Olímpico Internacional (COI), pois o processo de licitação começa em 2025 e, em meio a isso, ainda precisam definir a sede de 2036.
A Ministra Federal do Interior e do Esporte da Alemanha, Nancy Faeser, mostrou otimismo e assinou uma carta solicitação para que sejam sedes dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos.
“Podemos demonstrar os valores em que assenta a nossa democracia liberal. Queremos, por isso, associar os Jogos Olímpicos na Alemanha ao 50º aniversário da reunificação”, destacou Nancy, em comunicado para a imprensa.
O documento assinado foi em nome do Governo alemão, juntamente com a Federação Alemã de Desportos Olímpicos, em associação com Berlim, Dusseldorf, Hamburgo, Leipzig e Munique, cidades que devem receber eventos em caso de aprovação.
“Queremos um jogo em casa para nossos atletas alemães novamente. Queremos aproveitar as grandes oportunidades que os Jogos Olímpicos oferecem para nossa coesão, para nossa economia e para o esporte. Queremos usar os melhores estádios e instalações esportivas que temos. Em vez de construir novos com grandes despesas, estamos nos concentrando na sustentabilidade”, disse Faeser.
Alemanha teve primeiro porta-bandeira negro em Paris
As Olimpíadas de Paris entraram para a história da Alemanha. Pela primeira vez na história o país contou com um porta-bandeira negro, o jogador de basquete Dennis Schröder, armador do Brooklyn Nets, na NBA.
Para definir quem iria ser o porta-bandeira, o país abriu uma votação popular entre Anna-Maria Wagner, judoca que é bicampeã mundial e teve dois bronzes em Tóquio, e Schröder, que levou a Alemanha até o título da Copa do Mundo de Basquete em 2023.
O capitão da seleção de basquete venceu e, com isso, foi o porta-bandeira em Paris, entrando para a história do país.
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