O avanço da tecnologia e sua incorporação na vida cotidiana têm gerado um apego cada vez mais forte, em especial pelos celulares. De acordo com o estudo, 43% dos participantes confessam que têm medo de perder ou ficar longe de seus smartphones por muito tempo. Porém, duas em cada cinco pessoas têm problemas em administrar os documentos que guardam neles – cerca de 27% acreditam que 1/4 da capacidade de seus celulares está ocupada com coisas inúteis – e admitem se sentirem em meio a um caos digital.
A falta de espaço nos celulares não é novidade, tendo em vista que 56% dos entrevistados citam que recebem mensagens de alerta por falta de memória. Do mesmo modo, 54% também confessam que excluíram arquivos antigos para poder tirar novas fotos.
Entre os hábitos mais comuns está o fato de que quase a metade das pessoas acumulam aplicativos que não usam e fotos desnecessárias. Segundo o estudo, um em cada quatro participantes afirmam manter fotos antigas e aplicativos que não acessaram mais que uma vez nos últimos seis meses. Mesmo assim, admitem ter um vínculo sentimental com o conteúdo, já que uma em cada sete pessoas guarda suas fotos mais valiosas online, sem suporte adequado.
Além destes hábitos comuns entre perfis distintos de usuários, os resultados da pesquisa mostram que o vínculo entre a acumulação e o estresse está cada vez mais intenso, já que três em cada quatro pessoas admitem que ter a memória de seus equipamentos cheia gera ansiedade em saber que estão quase sem espaço.
A pergunta então é: “Realmente queremos guardar todas as fotos e vídeos em nossos celulares”? Muitas vezes os “acumuladores digitais” nem sabem que tipo de informação guardam. Neste sentido, 13% dos entrevistados admitem que não pesquisam, revisam ou classificam os arquivos que mantém por vários meses e 7% confessam que não fizeram isso no último ano.
O problema deste hábito é que para poder seguir criando novos conteúdos, os usuários estão se vendo obrigados a sacrificar outros: 54% teve que eliminar arquivos que queriam guardar porque não tinham espaço suficiente.
Grande parte desse problema se deve ao fato de que cerca de 45% dos usuários não têm um bom backup ou backup adequado para proteger suas memórias digitais mais preciosas: 31% admitiram nem mesmo fazer backup de seus arquivos.
Por isso, não impressiona que 52% dizem que estão dispostos a pagar cerca de US$ 203, e até gastar em um dispositivo mais caro, simplesmente para ter mais capacidade de armazenamento e continuar gerando conteúdo com a segurança de que será protegido.
“Vivemos em um momento de enorme geração e transferência de dados que os usuários desejam valorizar. Eles querem continuar capturando o mundo que os rodeia, sem ser limitado pelo espaço de armazenamento, e isso não irá mudar. Portanto, procuramos acompanhá-los com soluções rápidas e reais que lhes permitam administrar e apoiar seu conteúdo sem ter que mudar seus estilos de vida “, concluiu Jim Welsh, vice-presidente sênior da Western Digital.
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* Western Digital entrevistou 2000 americanos para alcançar os resultados obtidos