Mitos e verdades sobre o câncer de pele
Neste mês é celebrada a campanha Dezembro Laranja. A iniciativa tem o objetivo de conscientizar a população sobre a alta incidência do câncer de pele – tipo mais comum entre todos os cânceres. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), a estimativa é que sejam diagnosticados mais de 175 mil novos casos a cada ano no Brasil, sendo 80 mil em homens e 94 mil em mulheres, o que corresponde A 30% de todos os tumores malignos registrados no país.
Embora seja um problema de saúde sério, medidas preventivas simples ajudam a prevenir a doença. Para esclarecer as principais dúvidas sobre o câncer de pele, o cancerologista Robson Moura, presidente da Sociedade Brasileira de Cancerologia (SBC), esclarece alguns mitos e verdades. Confira!
Protetor solar é só no verão?
Mito: ao contrário do que muita gente pensa, as estações mais frias como outono e inverno também oferecem riscos de câncer de pele. Durante essas estações, os raios ultravioletas podem ser tão fortes e prejudiciais quanto no verão.
Toda pinta é câncer?
Mito: as pintas que merecem atenção são aquelas com pigmentação irregular, bordas assimétricas, e mudam de característica com o tempo, como aumento de tamanho, espessura ou cor.
Ferida que não cicatriza pode ser um sinal de alerta?
Verdade: demora para cicatrizar, sangramento constante, salientes e com forma irregular são fatores que devem ser observados com atenção, pois indicam o início de um câncer.
Só pessoas de pele clara correm risco?
Mito: qualquer um pode ter câncer de pele. No entanto, pessoas de pele clara têm menos proteção contra as radiações UV, devido à menor concentração de melanina, ao contrário de pessoas negras. Mas a regra vale para todos: filtro solar todos os dias.
Queimadura pode se tornar um tumor de pele?
Verdade: é raro, mas pode acontecer, principalmente com as grandes cicatrizes. Por isso, é importante realizar o autoexame frequentemente para observar mudanças na pele da cicatriz.