Riscos da variação brusca de temperatura para a saúde

No verão brasileiro, a temperatura passa facilmente dos 30º C na maioria das regiões. Quanto mais quente, mais seco o ar e maior é o comprometimento do mecanismo de controle da temperatura corporal, que ajuda a dissipar o calor e esfriar o corpo. Para aliviar o “calorão”, o ar condicionado é a opção escolhida pela grande maioria das pessoas, seja em casa, no trabalho ou no carro.

Porém, passar longos períodos exposto ao ar frio e seco do aparelho, pode ser prejudicial à saúde, pois aumenta o ressecamento da mucosa e das vias aéreas. Isso ocorre porque, para refrescar, o equipamento suga o ar do ambiente e retira a umidade.

Embora não haja comprovação científica, o choque térmico, ao transitar em ambientes com variações extremas de temperatura, exige mais dos mecanismos de defesa naturais do organismo, e provoca as indesejáveis crises alérgicas, principalmente naqueles que sofrem com rinite, sinusite, e outras inflamações e alergias.

Ao ligar o aparelho, o ideal, segundo recomenda João Marcos Salge, pneumologista do HCor – Hospital do Coração de São Paulo, é aumentar a oferta de água no cômodo. “Para evitar o desconforto, o ideal é deixar uma bacia com água ou uma toalha úmida próximo à porta, isso ajudará a umidificar o ambiente”, orienta. “Outra medida é a regulagem da temperatura, que deve variar entre 21º C e 23º C”, informa.

Algumas medidas simples podem ajudar a aliviar essa sensação de desconforto e mal-estar:

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