DEFESA E SEGURANÇA
Em um fato inédito para o País, 33 mulheres integram a turma de cadetes da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman). A cerimônia deste sábado (17) marca uma nova etapa na formação destas militares, que foram as primeiras a cruzar o Portão Monumental da Aman. Ao longo da carreira, elas poderão chegar às patentes de general ou até ao comando da Força, num momento histórico para o País.
Mulheres no Exército
Durante o período Imperial, o País teve a primeira militar mulher a integrar as Forças Armadas. Maria Quitéria de Jesus Medeiros se alistou como homem para lutar pela independência da então colônia portuguesa e chegou a fazer parte do Batalhão dos Voluntários do Imperador no século 19.
Guerra
Na II Guerra Mundial, 73 enfermeiras trabalharam em hospitais dos Estados Unidos de modo voluntário. Em seguida, elas foram condecoradas pela corporação pelos serviços prestados e receberam patentes.
Turma pioneira
Só em 1992 foram oferecidas 49 vagas a mulheres em turmas de formação de oficiais do exército. Quatro anos depois, o Serviço Militar Voluntário passou a aceitar candidaturas para áreas de saúde, como medicina, odontologia, farmácia e veterinária.
Serviço Militar
Até 2014, as mulheres não podiam ingressar no Serviço Militar Voluntário. Contudo, a partir de dezembro daquele ano, elas já podem se inscrever para graduação de cabo. Em 2015, mulheres somam 3,2% do efetivo do Exército. Ao todo, 6 mil oficiais e praças do sexo feminino integram a força.
Combatentes
Em 2016, o Exército lançou o edital que pela primeira vez oferecia oportunidade para que mulheres fossem combatentes. As selecionadas da área bélica passariam pela Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx) para em seguida se formarem na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), em Resende (RJ).
Fonte: Governo do Brasil, com informações da Agência Brasil, Exército, Superior Tribunal Militar e Câmara dos Deputados