Abertas inscrições para curso sobre ensino bilíngue
Estão abertas as inscrições para o curso “Planejamento e Gestão de Currículos para a Educação Bilíngue”, que ocorre no dia 21 de março, das 8h30 às 17h, na sede do SINEPE/RS (Av. Praia de Belas, 1212 – 12º andar). O programa foi pensado para auxiliar os participantes na gestão de uma escola bilíngue, a partir de conhecimentos sobre metodologias de ensino bilíngue, desfazendo inclusive mitos sobre o assunto. As inscrições estão abertas. São 60 vagas. O valor da inscrição para associados em dia ao SINEPE/RS é R$ 160,00 e demais interessados R$ 520,00. Para mais informações e inscrições, clique aqui.
O curso será ministrado pela mestre em Linguística Aplicada e especialista em Ensino e Aprendizagem de Língua Estrangeira pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Luciana de Souza Brentano. Ela defende a prática do ensino bilíngue através de conteúdos tradicionais, como Português e Matemática. “Escutar é importante para as crianças, mas interagir em um espaço bilíngue, onde as línguas transitam, é fundamental para a formação de um cérebro bilíngue”, afirma.
Outros dois pontos serão abordados durante a capacitação: gestão da escola bilíngue e os mitos que ainda são considerados verdadeiros por muitas pessoas. Veja alguns: 1) A criança muito nova não deve ter contato com outra língua; 2) O ensino de uma nova língua pode deixar a criança confusa durante a alfabetização; 3) Crianças que começam a entrar em contato com outras línguas podem atrasar a fala.
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Modelos de Educação Bilíngue; Definições de Bilinguismo; O desenvolvimento das Funções Executivas; Benefícios cognitivos e linguísticos da Educação Bilíngue; Trabalho interdisciplinar/ projetos; Exames internacionais; Perfil do professor para contextos bilíngues; Diversidade linguística; Leis e regulamentação; e Modelos e Projetos de escolas bilíngues no Brasil.
O ensino bilíngue no Brasil
As primeiras escolas bilíngues surgiram há 30 anos em São Paulo, que hoje conta com aproximadamente 200 escolas bilíngues. No Rio Grande do Sul, embora não se tenha números oficiais, a presença ainda é tímida.