CASANEWS

Arquiteta Karina Korn revela seus segredos para um projeto de iluminação de sucesso

A iluminação, sem dúvida, é um dos elementos que tornam o ‘estar em casa’ ainda mais agradável. Assim, fazer um ambiente se tornar ainda mais agradável por meio de cenas de luz é o objetivo primário do décor residencial. A arquiteta Karina Korn, do escritório Karina Korn Arquitetura, tem como premissa em seus projetos justamente a criação de ambientes de aconchego envolvendo os moradores. “Enquanto a sala de estar tem uma aura mais intimista, característica do residencial, espaços como o home office tem conexões com o comercial”, explica Karina. Por isso, esse segundo espaço precisa de cenários de luz que inspirem atenção, enquanto o primeiro requer iluminação de conforto.

Para criar esses espaços, Karina diferencia a luz quente da luz fria. “Sempre penso em dois tipos de iluminação – a luz fria para momentos de maior atenção e luz quente para o descanso”, explana. A luz fria é considerada mais cansativa ao olhar e contraindicada para salas e quartos. No entanto, é necessária no home office e na cozinha. “Os cenários são a maior riqueza que temos dentro de um espaço, mudando tudo completamente. As cores presentes, por exemplo, ficam diferentes dependendo de como a luz se apresenta. Por isso, misturar soluções de iluminação criando espaços em que, em determinado momento se ilumina apenas a sala de jantar e, em outro o estar, pode elevar a decoração de uma casa”, conta a arquiteta.

Outros ambientes precisam de luz que inspire completamente o relaxamento. Nesses casos, dimerizar é altamente recomendável. “Assim cria-se a penumbra, uma imitação de luz de vela. O recurso é apropriado para banho de espumas na banheira, à meia luz. No contraponto, o make up realizado durante a manhã, pode ser ressaltado com uma intensidade mais forte”.A iluminação também tem pode ser usada como decoração – a escolha de um pendente bonito e funcional, por exemplo, faz dele um destaque nos ambientes. Para espaços como a sala de jantar, é essencial prestar atenção nas alturas. “O pendente não pode ser baixo demais a ponto dos moradores não enxergarem quem está à frente na mesa, nem alto demais para não perdemos a cenografia pontual que ele cria. Geralmente, deve ficar entre 60 ou 70 centímetros acima do tampo da mesa”, finaliza Karina Korn.

Botão Voltar ao topo