Faltam exatos 100 dias para a Copa do Mundo da Rússia 2018

Um vídeo promocional divulgado nesta terça-feira (6) marcou a contagem regressiva de exatos cem dias que faltam para o começo da Copa do Mundo da Rússia. No vídeo, várias lendas do futebol aparecem com uma bola e logo depois o presidente russo Vladimir Putin aparece batendo bola no Kremlin com o presidente da Fifa, Gianni Infantino. “Alguns já contam os dias para o início do maior espetáculo do planeta”, aponta a gravação, da qual participam grandes astros do futebol como Maradona, Ronaldo, Carles Puyol, Diego Forlán e Carlos Valderrama, entre muitos outros. Depois disso, aparece Putin em um salão do Kremlin, onde bate bola com Infantino.

Jogos

A Copa do Mundo está na sua 21ª edição. Trinta e duas seleções vão estar na Rússia, e os jogos começam em 14 de junho. A Rússia, como país-sede, faz o jogo de abertura no estádio Luzhniki, em Moscou, contra a seleção da Arábia Saudita. O jogo começa às 18h, horário local, correspondendo ao meio-dia, horário de Brasília. O Brasil só estreia no domingo, dia 17 de junho, em Rostov-on-Don, contra a Suíça, às 15h, horário de Brasília. Costa Rica e Sérvia, do mesmo grupo do Brasil, estreiam mais cedo, às 9h, horário de Brasília, em Samara.

Depois, o Brasil só joga na sexta-feira, dia 22, em São Petersburgo, contra a Costa Rica, às 9h, horário de Brasília. O terceiro jogo da primeira fase, contra a Sérvia, será em Moscou, no estádio Spartak, na quarta-feira, dia 27, às 15h, horário de Brasília.

Serão 48 jogos na primeira fase com cada seleção fazendo três. Classificam-se para a segunda fase os dois primeiros colocados de cada um dos oito grupos. Os demais voltam para casa. Todos os jogos serão iniciados entre 9h e 15h, pelo horário de Brasília, com exceção do sábado, dia 16 de junho, quando serão disputados quatro jogos em horários diferentes, sendo o primeiro entre França e Austrália, às 7h, e o último começando às 16h, entre Croácia e Nigéria.

Dificuldades

Foram muitas as críticas e dificuldades enfrentadas pelo comitê organizador da Copa da Rússia, mas faltando 100 dias para o jogo de abertura, há apenas alguns poucos buracos na organização do torneio. Convocações para boicote, problemas de segurança, a ameaça dos ultras e acusações de corrupção foram algumas das dificuldades, mas a Rússia foi trabalhando e encontrando soluções à medida que o tempo passava.

Assim que ficou claro que as tímidas convocações para boicotar o evento não prosperariam, alguns países esperavam a Rússia repetisse os erros que cometeu em outros esportes, especialmente quanto a doping, para que a Fifa mudasse a sede do Mundial. Mas Infantino se fez de surdo e se mostrou fechado com o Kremlin.

Fisht Stadium, em Sochi, próximo ao Mar Negro – Vitaly TIMKIV / AFP/Divulgação

Estádios novos

A Rússia fez algo nunca visto até agora, já que construiu dez estádios especialmente para receber a Copa, além de ter reformado outros dois, o Luzhniki, em Moscou, e o Estádio Central, em Ekaterimburgo. Os dois também parecem novos, a não ser por conservarem suas históricas fachadas. Há dez anos, a Rússia tinha apenas um estádio moderno, o do Lokomotiv. Quase todos os estádios estão praticamente prontos, com exceção da Cosmos Arena, em Samara, maior dor de cabeça do comitê organizador. Contudo, recentemente, o chefe do comitê, Alexey Sorokin, garantiu não haver dúvida alguma que o estádio, palco de uma das partidas de quartas de final, será entregue a tempo.

Para assegurar-se de que não apenas os estádios, mas também os gramados, estarão em perfeito estado em 14 de junho, o ministério de Esportes adiou até meados de abril os jogos oficiais de inauguração dos palcos. Cinco dos estádios das sedes dos jogos – Krestovsky (São Petersburgo), Luzhniki, Estádio Olímpico Fisht (Sochi), Kazan Arena (Kazan) e Otkrytie Arena (Moscou) – já firam inaugurados, e os outros sete serão abertos em abril. O primeiro deles, em 11 desse mês, será o Estádio Kaliningrado, na cidade de mesmo nome.

Hospedagem

Um ponto que ainda precisa ser solucionado é o custo com hospedagem durante a Copa, já que em cidades como Rostov, Volgogrado e Saransk os preços dispararam, tanto para torcedores quanto para jornalistas. O comitê organizador tomou as rédeas no assunto, e as autoridades já puniram vários hotéis por subir os preços de maneira injustificada. Agora, só falta o tempo passar. Os russos garantem que não há nada a temer e que a Copa da Rússia não será uma fria para ninguém.

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