Saúde

Nutricionista explica benefícios do cacau

Em 26 de março, é comemorado o Dia do Cacau. Pensar neste fruto já vem à cabeça uma paixão mundial: o chocolate. Por isso, muitos ficaram preocupados com as recentes notícias de que as plantações de cacau podem ser afetadas com as mudanças climáticas. O que fazer sem chocolate? No entanto, o cacau não se resume a apenas este doce.  “O fruto também pode ser utilizado para sucos, se retiradas as sementes e acrescentada água. E os nibs de cacau, que são pedaços menores feitos a partir do grão tostado e descascado, podem ser usados para diversas receitas de shakes, vitaminas, bolos, cookies, sorvetes e muito mais, preservando boa parte dos nutrientes. O pó do cacau que hoje pode ser encontrado em variações de até 100% de pureza é outra opção para receitas e que aproveita os benefícios do alimento”,  comenta a nutricionista do Hospital e Maternidade São Cristóvão, Cintya Bassi.

De acordo com ela, o cacau melhora a saúde cardiovascular e reduz a pressão arterial. “Estudos demonstram que o consumo do fruto melhora a função plaquetária, diminuindo o risco de infarto agudo do miocárdio e insuficiência cardíaca, além de aumentar a vasodilatação. Ainda, está associado a níveis menores de colesterol ruim LDL e maiores de colesterol bom HDL”. Outras vantagens são a melhora do metabolismo da glicose, a influência positiva na função cognitiva e a neutralização dos radicais livres pela quantidade de antioxidantes, prevenindo doenças crônicas degenerativas.

A recomendação para o consumo do cacau é de aproximadamente 30g ao dia, não havendo contraindicação, exceto para no nos casos de chocolate ao leite e branco, por conta da quantidade de gordura e açúcar. “A forma mais comum de consumir o cacau ainda é por meio do chocolate, mas isso não vale para liberar um alto consumo de chocolate ao leite ou branco, pois podem trazer mais malefícios do que benefícios, já que há quantidade elevada de açúcar e gorduras saturadas e reduzida de cacau. O ideal é sempre optar por chocolate amargo ou meio amargo, com teores acima de 60%”, finaliza a nutricionista.

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