Dia marca o combate à Tuberculose em Novo Hamburgo

Alertar e conscientizar a população sobre a doença e divulgar as estratégias de prevenção e controle. Foi com este objetivo que, em 1982, a Organização Mundial da Saúde (OMS) criou o “Dia Mundial de Combate à Tuberculose”, que ocorre alusivamente neste sábado, 24. A data foi escolhida em homenagem aos 100 anos do anúncio do bacilo causador da doença, ocorrido em 24 de março de 1882, pelo médico Robert Koch.

Hoje, de acordo com relatório da OMS, mais de 1,6 milhão de pessoas perdem a vida, todos os anos, para a doença, em uma média de cinco mil mortes por dia. Atualmente, em Novo Hamburgo, em 2018 já foram diagnosticados 27 novos casos da doença e outros 79 pacientes estão em tratamento.

Sinais e sintomas

A tuberculose é uma doença infectocontagiosa que afeta principalmente os pulmões, mas também pode acometer órgãos como ossos, rins e as meninges (membranas que envolvem o cérebro). Segundo o Ministério da Saúde, os sinais e sintomas mais frequentes são:

No entanto, alguns pacientes não exibem nenhum indício da doença e outros apresentam sintomas aparentemente simples, que não são percebidos durante alguns meses, podendo ser confundida como uma gripe, por exemplo, e evoluir durante 3 a 4 meses sem o conhecimento da pessoa infectada.

A transmissão da tuberculose é direta, de pessoa a pessoa. O doente expele, ao falar, espirrar ou tossir, pequenas gotículas de saliva que podem ser aspiradas por outro indivíduo. Pessoas com AIDS, diabetes, insuficiência renal crônica, desnutridas, idosos doentes, alcoólatras, dependentes de drogas e fumantes são mais propensos a contrair tuberculose.

Foto: Arte/PublicidadePMNH

Prevenção e tratamento

A vacina BCG é obrigatória para menores de um ano, pois protege as crianças contra as formas mais graves da doença. A melhor forma de prevenir a transmissão da doença é fazer o diagnóstico precoce e iniciar o tratamento adequado o mais rápido possível. Com 15 dias após iniciado o tratamento, a pessoa já não transmite mais a doença.

O tratamento deve ser feito por um período mínimo de 6 meses, diariamente, sem nenhuma interrupção. O tratamento só termina quando o médico confirmar a cura total do paciente.

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