Técnicos estudam melhorias para o queijo artesanal serrano
Um grupo de técnicos, apoiado pela Associação dos Municípios dos Campos de Cima da Serrra (AMUCSER) e as prefeituras associadas, formatou um grupo de trabalho com fiscais municipais, extensionistas da Emater/RS-Ascar, pesquisadores da Ufrgs e técnicos da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação (Seapi), para sair da informalidade e adequar os produtores de queijo artesanal serrano à legislação, para possibilitar a comercialização formal fora do seu município de origem.
O queijo artesanal serrano é produzido na região dos Campos de Cima da Serra e na Serra Catarinense. Hoje, existem cerca de dez queijarias sob a inspeção municipal no lado gaúcho. Um dos grandes entraves a equivalência entre os sistemas de inspeção, seja pelo SUSAF ou SISBI.
A equipe de trabalho vem se dedicando ao aprimoramento dos serviços de inspeção da região, seja com o queijo artesanal serrano ou outros produtos de origem animal. Para o queijo, já existe um plano de ação em vigor, que consiste, entre outras etapas, em testes de brucelose e tuberculose do rebanho das propriedades produtoras, além da implantação de procedimentos de autocontroles nos estabelecimentos queijeiros.
O plano de trabalho para o queijo serrano iniciou em novembro de 2017 e a meta para 2018 é dobrar o números de queijarias artesanais inspecionadas e possibilitar a entrada de outras no SUSAF.