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Cultura realiza encontro com empresários de Novo Hamburgo

Atividade ocorreu na Fundação Scheffel para a apresentação do Programa de Responsabilidade Sociocultural

Com o objetivo de aumentar as possibilidades de parcerias e investimentos para Novo Hamburgo, a Secretaria Municipal da Cultura (Secult) realizou, na manhã da última terça-feira, 27, um encontro com empresários e entidades do município. Durante o evento, que foi realizado na Fundação Scheffel, o secretário da Cultura, Ralfe Cardoso, apresentou o Programa de Responsabilidade Sociocultural, que visa buscar investimentos de empresas hamburguenses em projetos e programas culturais articulados pela Prefeitura. “Buscamos desenvolver um movimento comunitário, junto às empresas, para projetar a cidade com mais pessoas, para que ela não seja apenas de alguns, mas sem de todos e com forte potencial”, comentou Cardoso, que também apresentou a estrutura da Pasta e os projetos previstos para 2018.

Segundo dados levantados pela Secult, com base no exercício fiscal de 2015, o valor disponível para patrocínio em projetos através da dedução no Imposto de Renda, via Lei Rouanet, seria de mais de 2 milhões de reais. Isso considerando apenas empresas com sede em Novo Hamburgo. No mesmo ano, o valor aportado por empresas hamburguenses foi R$ 999.863,10. Entretanto, nenhum destes investimentos foi realizado no município e em projetos locais. “Isso mostra que a cidade não tem usado o potencial que tem em Lei Rouanet, por exemplo. O município precisa se organizar através da política pública da cultura. Com esse encontro estamos apresentando essa proposta de Programa que busca trazer esse recurso para ficar na nossa cidade e em projetos locais”, explica Cardoso.

Estiveram presentes no encontro empresários, representantes de entidades do município e autoridades locais. Para o empresário Edgar Fedrizzi, o encontro foi positivo. “Pela primeira vez temos, dentro dos programas de cultura, um enfoque profissional com metas, indicadores e diagnósticos das dificuldades. Estes valores apresentados, se metade deles ficasse na cidade, já teríamos outro panorama da cultura local”, comenta.

Informações da PMNH

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