Sustentabilidade: movimento Slow Design

Fazenda Catuçaba, Emmanuel Rengade

Os hábitos de consumo da sociedade contemporânea trazem diversas consequências. Entre elas, a um meio ambiente desgastado, que não consegue se recuperar a tempo dos danos causados pelo excesso. Partindo da necessidade de conscientização sobre o modo de viver, nasceu o conceito Slow Design – teorizado em 2004 pelo universitário inglês Alastair Fuad-Luke.

Movimento Slow

Além do Slow Design, há outras vertentes que o movimento aborda – Slow Fashion, Slow Life, Slow Travel e, ainda, Slow Food – cujo foco principal é a desaceleração global.

Consumo consciente é a proposta do Slow Design, que sugere uma reflexão sobre os hábitos do consumidor, tanto no quantitativo, como no qualitativo. Menos e melhor: o movimento sugere uma redução do ritmo de consumo, junto com uma melhor forma de consumir. Além disso, o conceito requer a definição todas as etapas de criação e fabricação, de maneira consciente e sustentável.

A ideia é criar objetos e móveis através de processos que incentivem o reconhecimento dos recursos humanos, econômicos, industriais e urbanos, através da valorização dos processos artesanais, utilizando matérias-primas regionais e produção local, além da reciclagem e da extensão de vida útil do produto.

Case: Futon Company

Com produção nacional baseada na qualidade e longevidade, através do uso de materiais naturais, reciclados ou de origem controlada, a Futon Company é, de muitas formas, uma empresa Slow Design.

Hoje, mais que nunca, tornou-se urgente que cada um apreenda o mundo não como indivíduo, mas como cidadão do planeta. Longe de ser uma utopia, o Slow Design aparece como um contrapeso necessário à velocidade do mundo atual. Tanto para designers e fabricantes, como para os consumidores, é uma alternativa à “mass-customização” que prevalece hoje no mundo.

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