Saúde

Microfisioterapia na cura da depressão

Especialistas dizem que a depressão é o mal do século. Os sintomas mais conhecidos são a falta de entusiasmo e a tristeza constante, mas a depressão pode afetar o sono, o metabolismo no geral e até a autoestima. Segundo Fresia Sá e Sergio Bastos Jr, fisioterapeutas especializados em Microfisioterapia da Biointegral Saúde, em São Paulo, um diagnóstico médico é necessário para entender se o que estamos sentindo no dia a dia é apenas uma crise ou pode fazer parte de um quadro depressivo. Mas, segundo eles, independentemente do diagnóstico, a Microfisioterapia é um tratamento possível para a depressão: “encontrar o foco do problema é um passo importante e definitivo na cura, mas que precisa partir de uma vontade grande de mudança por parte da própria pessoa”, enfatiza Fresia.

Segundo ela, uma pessoa pode ficar deprimida por uma causa específica, uma morte, uma perda, uma mudança muito grande de vida, que gera uma tristeza ou um desapontamento grande, com o qual fica quase impossível lidar sem ajuda profissional. Mas a depressão também pode aparecer devagar, com pequenos sintomas, que aparentemente não tem relação, como a dificuldade de se comunicar com as pessoas, uma baixa autoestima e um sono que não recupera as energias.

Neste segundo caso, segundo a especialista, fica mais difícil diagnosticar, e as causas podem ser múltiplas: “mais de um acontecimento, ou problemas não resolvidos que foram acumulados na memória celular e que, aos poucos, vão nos tirando as forças podem ser os causadores da depressão”, enfatiza. Sergio explica: “a Microfisioterapia, nesse panorama, é especialmente benéfica, porque encontra memórias traumáticas que, muitas vezes, não lembramos ou não sabemos que existimos”. Segundo ele, o que fica memorizado no corpo, de acontecimentos que foram perturbadores e com os quais não soubemos, de alguma forma, lidar, é a sensação, o sentimento, e isso se multiplica ou vêm á tona conforme vivemos situações similares.

Segundo os especialistas muitas doenças crônicas acabam não tendo um tratamento adequado por que, como a causa primeira não é tratada, as memórias continuam sendo evocadas e sendo sentidas, trazendo o medo, a angústia, a sensação de impotência ou qualquer sentimento conectado àquela vivência e que gera sofrimento e dor. “Com a Microfisioterapia”, lembra Sergio, “é possível detectar nossos maiores medos, nossas perdas gravadas na memória, e dizer ao corpo que ele pode enfrentar aquela dor e eliminar suas causas. Elas já não existem mais”.

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