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Estúdio Teçá transforma sobrado para coworking em SP

O projeto COWORKING Morumbi, assinado pelo Estúdio Teçá, que tem à frente os sócios Paulo Scheuer, Ronielle Laurentino e Antonio Katz, teve como partido arquitetônico a necessidade de converter uma casa assobradada dos anos 1980 em dois usos: no térreo um espaço de coworking e no andar superior um escritório de advocacia. Dentro dessa proposta, os arquitetos aproveitaram as subdivisões dos ambientes do térreo e com a alteração da circulação do andar para um único eixo, conseguiram otimizar o espaço criando ambientes bem iluminados e com dimensões confortáveis.

A estética da casa é baseada numa ideia de resgate de peças de design marcantes do modernismo brasileiro e internacional, aliada a uma iluminação e cores que trazem o ar de sofisticação, de um ambiente descontraído e acolhedor. Um dos pontos de partida para o projeto foi ampliar a luminosidade em todos os ambientes, com soluções de divisórias transparentes e iluminação customizada.

No andar térreo, as salas de estar e da lareira da casa original foram transformadas em dois ambientes de reuniões, que têm como proposta incentivarem a geração de novos negócios no espaço compartilhado. Na primeira sala, uma mesa de reunião a desenhada pelo escritório recebe novos clientes para conferências. Ela forma um conjunto que se destaca pela combinação de materiais e mobiliários: tampo de mármore Carrara, luminária metálica de braços articulados de autoria do designer francês Serge Mouille e as cadeiras Sayl, da Herman Miller, com desenho de Yves Béhar. Ao lado da sala de reunião há um ambiente mais informal, no lugar da antiga sala de estar.

Dispostas em layout espelhado, as poltronas Paulistano, de Paulo Mendes da Rocha, têm contraste elegante com o tapete geométrico e a parede de tijolos aparentes pintada de branco. A divisória em serralheria e vidro organiza a circulação entre as salas de trabalho e deixa os espaços mais nobres e aconchegantes. Por ser um ambiente longo, o desenho quadriculado dos caixilhos permite que a luz alcance todos os ambientes. Nos fundos do imóvel foi criado um espaço mais descontraído, para confraternizações e encontros informais, marcado pelas cadeiras Spaghetti, de Fernando Jaeger, e pranchas de surfe suspensas.

O andar superior acolheu o escritório de advocacia com o mesmo conforto de sua antiga sede, com espaços funcionais, bem iluminados e confortáveis. A área de dois dormitórios foi transformada em quatro salas para uso do escritório, todas com iluminação e ventilação naturais com um “corte de circulação” que distribui os acessos.

Foi criada também uma grande sala de staff com um layout que favorece o convívio e o funcionamento do escritório e a suíte principal foi transformada em uma sala de reunião. A iluminação artificial é um elemento marcante neste projeto, pois cria cenas de iluminação que fazem dos ambientes espaços acolhedores e propícios ao trabalho de forma colaborativa.

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