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Cerâmica Brasileira é pioneira na utilização de biogás no Brasil

Com a responsabilidade ambiental como um de seus principais valores e seguindo a tradição em credibilidade e excelência há quase 30 anos no mercado, a Cerâmica Brasileira (CERBRAS), é pioneira no Brasil na utilização do Gás Natural Renovável (GNR ou biogás) canalizado, iniciando esse consumo desde dezembro de 2017, reaproveitando o gás oriundo do Aterro Sanitário Municipal Oeste de Caucaia (Asmoc). A empresa é a única no estado do Ceará a utilizar esse combustível natural. Quem garante esse dado é a Companhia de Gás do Ceará (CEGÁS).

Dentre outras vantagens da utilização do biogás (combustível renovável), estão a redução dos custos de exploração (já que o lixo se torna a própria matéria prima); criação de fontes de receitas adicionais; cumprimento dos parâmetros ambientais; redução de contaminação do solo, lençóis freáticos, rios e açudes; redução de emissão dos gases de efeito estufa. Segundo a Ecofor Ambiental, o gás metano (oriundo do lixo) é 21 vezes mais nocivo que o CO2 (gás carbônico) para o aquecimento global. Portanto, esse gás está sendo reaproveitado no processo de queima da CERBRAS.

O gás utilizado é produzido pela Ecofor Ambiental (grupo Marquise) em parceria com a Ecometano e distribuído pela Companhia de Gás do Ceará (CEGÁS), onde são consumidos cerca de 60 mil m³ por dia pela CERBRAS. A diretora industrial da empresa de pisos e revestimentos cerâmicos, Mariana Mota, acredita no desenvolvimento sustentável que visa suprir as necessidades da geração atual sem comprometer as futuras gerações. “Quando a CEGÁS nos ofertou a possibilidade de substituir o Gás Natural pelo Gás Natural Renovável, abraçamos imediatamente essa causa, pois sabemos da sua enorme importância. Nossos valores são pautados na responsabilidade ambiental e quem acompanha a nossa história sabe disso. Temos Estação de Tratamento de Esgoto e Efluentes e da CERBRAS só sai agua limpa. Com relação ao gás, não poderia ser diferente. O preço do GNR é o mesmo do GN e tivemos ainda que ajustar nossos equipamentos para o uso do biogás. Nossa maior motivação é a diminuição da emissão do gás metano na atmosfera, gerando um benefício global”, destaca.

CERBRAS e GNR Fortaleza

Tendo a responsabilidade ambiental como um de seus valores mais fortes e seguindo a tradição em credibilidade e excelência há quase 30 anos no mercado, a Cerâmica Brasileira (CERBRAS) participou no dia 16 de abril da inauguração da GNR Fortaleza (Gás Natural Renovável), estação localizada no município de Caucaia, zona metropolitana de Fortaleza-CE. O empreendimento é o primeiro do gênero no Brasil.

A CERBRAS já é a maior consumidora de gás natural do estado do Ceará e hoje é pioneira no Brasil na utilização do Gás Natural Renovável (GNR ou biogás) canalizado, iniciando esse consumo desde dezembro de 2017, reaproveitando o gás oriundo do Aterro Sanitário Municipal Oeste de Caucaia (Asmoc). 

O projeto se adequa à Política Nacional de Resíduos Sólidos, aprovada e sancionada em 2010. O biogás é produzido no ASMOC (Aterro Sanitário Municipal Oeste de Caucaia), que diariamente recebe cerca de 3 mil toneladas de resíduos sólidos domiciliares. O gás produzido pela GNR Fortaleza poderá ser injetado na rede e, dessa forma, ser comercializado com clientes da Cegás – concessionária local, como a CERBRAS. Essa também é uma inovação tecnológica e de modelo de negócio implementada pela parceria entre Marquise Ambiental e Ecometano.

Biogás no Brasil

Em se tratando de biogás, outros importantes projetos já são referência no país, como o Aterro de Caieiras (SP) e a maior termelétrica da América do Sul abastecida com energia renovável. Na geração de energia elétrica, o Sistema Integrado Nacional (SIN) pode se beneficiar com o biogás, gerando próximo às cargas, reduzindo a pressão energética sem necessidade de blocos de energia e atravessando o país em linhas de transmissão.

Contudo, com mais de dois mil aterros no Brasil, só 15 geram energia elétrica por biogás. O biogás de aterro é uma alternativa para gerar energia elétrica nas cidades a partir dos resíduos sólidos urbanos (RSU), fonte com produção local e regular. O biogás que começa a ser produzido na área de geração de energia elétrica teria capacidade para suprir 25% da energia consumida no Brasil num ano. A meta é ter até 2030, 30 milhões de metros cúbicos/dia de biometano, 40% do consumo atual de gás natural no Brasil.

Já existem mais de 10 mil instalações de geração distribuída no Brasil e uma potência instalada com mais de 100 mil megawatt. Segundo a Aneel, estima-se que em 2024 mais de 1,2 milhão de consumidores produzirão sua própria energia, o equivalente a 4,5 giga watts (GW) de potência instalada, onde biogás representará parte significativa dessa energia.

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