Não é incomum, ao descalçar o sapato, um mau cheiro predominar o ambiente. Inconfundível, o problema, que cientificamente é classificado como bromidrose e popularmente conhecido como chulé, tem sua causa detectada na decomposição do suor por bactérias. A dermatologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Maria Bandeira de Melo Paiva Seize, esclarece as dúvidas mais comuns sobre o tema:
1. Higiene não pode ser esquecida
Muitas vezes, o mau cheiro é desencadeado pela falta de higiene. Para evitar o problema, é preciso manter alguns hábitos, como lavar e secar os pés de forma correta, limpar os sapatos e deixá-los arejando antes de guardar. Para as pessoas que suam em excesso, é sempre importante usar calçados fechados com meias que absorvam bem o suor, trocando-as diariamente.
2. Pegar chulé de outra pessoa é possível
Apesar de não ser comum, o uso eventual de calçados de outras pessoas possibilita a transmissão do chulé. Isso porque o problema é causado por bactérias, o que permite essa situação.
3. Nada de sapato com mau cheiro
Muitas vezes não conseguimos eliminar completamente o odor dos sapatos, mesmo após lavagem. Nestes casos, a melhor opção é descartar o calçado.
4. Não é porta de entrada para micose
O chulé não é “porta de entrada” para a micose. Mas, para quem sofre de hiperidrose (sudorese excessiva), todo cuidado é pouco. Os fungos causadores desse problema proliferam em locais quentes e úmidos, ou seja, um pé com excesso de suor é um ambiente favorável ao aparecimento das micoses.