O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do País, avançou 0,22% em abril, acumulando uma variação de 0,92% nos quatro primeiros meses do ano, o menor patamar nessa base de comparação desde a implantação do Plano Real, em 1994.
Com isso, a inflação oficial ficou em 2,76% nos últimos 12 meses. Ou seja, um pouco abaixo dos parâmetros perseguidos pelo Banco Central, que permite uma tolerância de 3% a 6%. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Fatores
No mês, o grupo de comunicação contribuiu para segurar os preços diante de uma deflação de 0,07%, enquanto o grupo de transportes registrou um resultado estável na passagem de março para abril. Por outro lado, os preços do grupo de saúde foram responsáveis por acelerar a inflação no mês. Neste caso, a alta foi ocasionada pelo aumento nos preços de remédios e dos planos de saúde.
Queda consistente
Esse desempenho confirma a trajetória de queda na inflação iniciada desde a implementação das reformas econômicas. Os preços, que já chegaram a marcar dois dígitos, agora acumulam uma alta de 2,76% nos últimos 12 meses. Isso significa mais poder de compra para a população, o que é importante para garantir crescimento econômico. Para este ano, a expectativa dos principais analistas consultados pelo Banco Central é que a inflação fique em 3,49%, dentro dos parâmetros perseguidos pela instituição. Em 2019, a previsão é de que a inflação marque 4,03%.