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Garanta sua viagem internacional apesar das variações do câmbio

O sobe-e-desce do dólar está deixando quem tem viagem internacional marcada de cabelo em pé. Quem ainda não comprou seus dólares, euros, libras ou a moeda do destino final deve levar em consideração as vantagens e desvantagens de cada forma de pagamento para tentar reduzir as surpresas com a volatilidade do câmbio. “Quem tem viagem marcada e já comprou passagens e pagou hospedagem não vai desmarcar, mas a despesa final certamente ficou mais alta”, diz Kelly Massaro, diretora da Associação Brasileira de Câmbio (ABRACAM). “Nesta reta final, ainda vale a pena planejar bem esta questão para não chegar de viagem com uma surpresa desagradável em mãos”. Entre a mínima e a máxima do último mês, a diferença do dólar turismo é de quase 30 centavos. Em uma viagem de US$ 5 mil, estamos falando de R$ 1.500 de acréscimo. A ABRACAM dá algumas dicas sobre cada forma de pagamento de despesas no exterior:

  1. Dinheiro em espécie: não dá para fugir dele, mesmo que seja para levar um pouco de uma moeda forte como o dólar ou o euro e trocar pela moeda local ao chegar, ainda que neste caso você pague dois câmbios. Kelly lembra que é sempre recomendável chegar a um país com algum dinheiro local em mãos para pagar as primeiras despesas (alguma refeição ou transporte para o hotel, por exemplo). Outra vantagem é que a compra de moeda estrangeira paga IOF (Imposto sobre Operação Financeira) de 1,1%, comparado a 6,38% incidente sobre o cartão de crédito e do cartão pré-pago. E no dinheiro em espécie não há surpresa: o que você pagou na compra é o seu gasto. Agora que o real se valorizou um pouco, vale a pena pensar se é hora de comprar.
  2. Cartão internacional pré-pago: é o cartão que você carrega no Brasil e usa no exterior. Tem em várias moedas, inclusive os multimoedas, que são ótimos para viagens por diferentes países. “A grande vantagem é você conseguir travar sua despesa, porque na hora que compra, a cotação está fechada”, lembra Kelly. Outra vantagem é a segurança. Em caso de roubo ou perda, você recupera seu dinheiro. E se sobrar dinheiro no cartão, dá para guardar para a próxima.
  3. Cartão de crédito: assim como o cartão pré-pago, o de crédito paga um imposto mais alto. Ele tem segurança e a comodidade de não ter que pensar nisso até a conta chegar. Mas em momentos de muita volatilidade, é aí que está o problema. Não dá para saber quanto você vai pagar na fatura.
  4. Transferências internacionais: algumas despesas de viagem, como hospedagens mais longas e passeios, podem ser pagos por transferência internacional. O imposto é o mesmo do dinheiro em espécie, 1,1%. É outra maneira de se proteger da variação cambial, e não te obriga a andar com dinheiro. Instituições financeiras autorizadas a operar câmbio, como corretoras de câmbio e bancos, fazem este serviço. Para consultar uma lista de corretoras e bancos de câmbio autorizados, acesse o site da ABRACAM ou o do Banco Central.
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