“Nós e a Rede de Atenção Psicossocial” em Novo Hamburgo
Prefeitura promove o evento onde foram apresentados os cases dos Grupos Tipo Assim, o trabalho dos agentes comunitários na USF Iguaçu e o Consultório na Rua
Em torno de cem participantes, entre profissionais da Saúde Mental e da Atenção Básica, além dos agentes comunitários de saúde, se reuniram no auditório do 10º andar do Centro Administrativo Leopoldo Petry para o 4º Encontro dos Trabalhadores da Saúde Mental. O evento realizado recentemente pela Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal da Saúde, contou com o apoio da Fundação de Saúde Pública de Novo Hamburgo (FSNH).
Com o tema “Nós e a Rede de Atenção Psicossocial”, o seminário tratou sobre o cuidado no território, com atenção à população em situação de rua, na comunidade e no contexto de vida dos usuários dos principais serviços e políticas públicas disponíveis à população hamburguense.
De acordo com o gerente de Saúde Mental, Leandro Dieter, da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Novo Hamburgo, a edição estendeu a participação de equipes da Atenção Básica. “Foi apresentado e colocado em debate a potência desse trabalho e os desafios enfrentados pelos agentes quando entram nos espaços dos usuários para desenvolver ali uma série de projetos adequados a cada realidade”, observa.
Durante o evento foram apresentados os cases Grupos Tipo Assim, USF Iguaçu e Consultório na Rua. “Os projetos não vêm com perfil de tratamento, mas de encontros para o desenvolvimento de atividades”, frisou a psicóloga Magale de Camargo Machado, que é a coordenadora técnica do Projeto Tipo Assim. “É importante destacar que o agente comunitário, na prática, desempenha o papel de um educador na área da saúde.” Para ela, o principal objetivo é desfazer o estigma da adolescência problemática e mudar o foco para o protagonismo de cada jovem na sociedade. .
No fim da tarde, para encerrar de maneira dinâmica o evento, um debate foi aberto para oportunizar que o público fizesse perguntas com temas afins a quem se apresentou durante o seminário. “O objetivo da rede, que vai além dos chamados serviços especializados, é oferecer o acesso à informação segura, mantendo o respeito a histórias individuais nos territórios”, completou Dieter.