Conhecidos por surgirem, geralmente, no final da adolescência ou no início da vida adulta, os sisos estão localizados logo no fundo da boca e, muitas vezes, acabam passando despercebidos. Quando bem posicionados, não causam dores nem incômodos e é necessário fazer qualquer procedimento de extração. Porém, em muitos casos, retirar os sisos pode ser inevitável.
Em casos em que o paciente se submeterá a tratamento ortodôntico (aparelho), os sisos também devem ser extraídos, pois o ortodontista precisa de espaço para movimentar os dentes e corrigir os que estiverem tortos. E por último, se o dente do siso nascer corretamente, mas o paciente não conseguir fazer sua correta higiene, ele pode desenvolver infecções locais com dor e inchaço que podem se transformar em abcessos. “Nesses casos, como o dente do siso não participa da mastigação, ele deve também ser extraído”, esclarece Nader.
Quanto mais jovem é o paciente, melhor é a recuperação na retirada do siso. A cirurgia é totalmente indolor e dura em torno de uma hora. Quando estão menos complexos, pode-se extrair os 4 sisos em uma mesma sessão. Quando forem mais complexos, pode-se dividir em duas etapas, removendo um lado de cada vez.
Já em casos extremos de complexidade, a cirurgia pode ser feita em ambiente hospitalar sob anestesia geral. A recuperação costuma ser tranquila, com algum nível de inchaço, pois todas as cirurgias de face podem inchar, mas isso depende muito de cada caso. “Toda cirurgia tem riscos de complicações, como hemorragias e infecções pós-operatórias, e cabe ao cirurgião responsável prescrever a medicação correta para prevenir tais complicações e tratá-las quando acontecerem”, conclui.
Sinais de inflamação do dente do siso:
- – Inchaço e dor atrás do último dente;
- – Mau cheiro na boca;
- – Gânglios inflamados no pescoço ou abaixo da mandíbula;
- – Dor na mastigação na região posterior.