A ISA, em parceria com a South Pole Carbon Asset Management S.A.S. (South Pole) e Fundación Pantera Colombia (Panthera), está desenvolvendo, no Brasil, Colômbia, Chile e Peru, o programa Conexão Jaguar. O objetivo do programa é contribuir com a conservação da biodiversidade e a mitigação das mudanças climáticas, por meio de crédito de carbono proveniente da redução de emissão de gases que provocam o efeito estufa em áreas de proteção e habitat natural do jaguar, conhecido como onça-pintada no País.
Para auxiliar nesta empreitada, a companhia está selecionando iniciativas de reflorestamento e revegetação ou de conservação de florestas que combatam o desmatamento e a degradação do meio ambiente e colaborem com o aumento dos estoques florestais de carbono. Entre os critérios para escolha do projeto por parte da empresa estão: ter recursos para o plantio e manutenção das atividades de conservação, estar localizado em alguns dos países onde o programa está em operação e aplicar boas práticas ambientais e de biodiversidade.
Desde de 2016, a companhia tem investido e financiado o desenvolvimento de projetos florestais, avaliados internacionalmente segundo o ‘Mercado de Carbono Voluntário’, para emitir ao público certificados de bônus de carbono, que poderão ser adquiridos globalmente pelo Grupo ISA e por outras empresas. Os recursos provenientes da venda destes certificados serão implementados na elaboração de novos projetos, dando continuidade ao programa e às ações de conservação, proteção e monitoramento do jaguar. Na prática, a ação contribuirá com a geração de empregos e com a melhoria da educação e da infraestrutura comunitária.
“Com o Conexão Jaguar ratificamos nossa contribuição ao cumprimento da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) e aos compromissos adquiridos pelos países na 21ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-21) da ONU 2015. Além disso, confirmamos nossa disposição de operar nossos negócios em um contexto de desenvolvimento sustentável e comprometidos com as grandes causas mundiais”, explica Elizabeth Campos, gerente de Comunicação e Sustentabilidade.
No Brasil, o jaguar, ou onça-pintada, praticamente desapareceu da maior parte das regiões nordeste, sudeste e sul do País. “Por estar no topo da cadeia alimentar, o maior felino das Américas é um importante indicador da qualidade ambiental e permite avaliar como anda o equilíbrio do ecossistema em áreas de proteção. Além do nosso compromisso com a manutenção das zonas da preservação, visamos melhorar as condições de vida das populações rurais e fortalecer as organizações sociais”, comenta Juan Fernando Patiño, da ISA
As presas naturais do jaguar são animais silvestres, como catetos, capivaras, queixadas, veados e tatus. No entanto, quando a população destes animais diminui, geralmente por alterações ambientais provocadas pelo homem, as onças podem passar a se alimentar de animais domésticos, motivo pelo qual são perseguidas. Neste sentido, a destruição de habitats aliada à caça predatória reduziu significativamente a população do jaguar na América Latina, já sendo considerada uma espécie vulnerável pela União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN) e pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA).
Critérios para escolha de projetos – Sob está ótica, a ISA CTEEP convoca aos interessados a apresentarem seus projetos. As inscrições podem ser realizadas pelo link https://conexionjaguar.org/convocatoria/
Serviço:
- Programa Conexão Jaguar
- Inscrição: até 9 de outubro