A Guerlain comemora este ano seus 190 de criação. A data celebra a história singular da casa e reforça sua incontestável inventividade e autenticidade de seu know-how. Essa é também uma oportunidade para prestar homenagem aos artistas que foram grande inspiração para a maison. Através de coleções, colaborações e encontros, a Guerlain se comprometeu, desde sua fundação em 1828, a promover o talento criativo e a estabelecer conexões especiais com a cena de arte contemporânea. Agora, pelo 12º ano consecutivo, a grife participa do FIAC’s (Feira Internacional de Arte Contemporânea) Parcours Privé e marca a ocasião apresentando a série de exposições Past Futures, que pode ser explorado na Boutique 68, avenue des Champs-Élysées.
Parceira da FIAC desde 2006, a Guerlain oferece uma vitrine de prestígio com artistas internacionais de renome e vem, a cada evento, destacando novos talentos. De 19 de outubro a 9 de novembro, a exposição Past Futures reúne 20 trabalhos selecionados pela cuidados curadoria de Caroline Messensee. A Past Futures oferece uma jornada em três níveis por mundos diferentes – vídeos, fotos, instalações, desenhos, pinturas, objetos interativos, etc – reunindo artistas como Christian Boltanski, Jean-Michel Alberola, Arotin & Serghei, Charlotte Charbonnel, Jan Fabre, Fabrice Hyber, Mehdi Meddaci, Albertine Meunier e Claire Morgan. A exposição aborda como temas principais o tempo, o compartilhamento e o legado, que são fortes valores da Guerlain. Através de narrativas íntimas, de reconstrução de memórias e de profecias ricas em imagem, o percurso artístico da mostra levanta questionamentos de temporalidade e transporta o público para dimensões espaço-tempo, por vezes indescritíveis.
Past Futures – A exposição questiona nossa relação com o tempo e com o legado
Sob o título Past Futures, os artistas se comprometem com uma pauta simbolizada particularmente pela transição do analógico para o digital ou, em outras palavras, do mundo real para o virtual. Experiência ou imaginação? Memória ou história? Muitos artistas estudam as similaridades da perda de memória e da perda de identidade ou o jeito que cada memória individual é criada a partir do intermédio da memória coletiva. É dito que nossa memória pessoal nos permite escrever a história do nosso passado e pintar nosso próprio retrato, expressando tanto o imaginário quanto o real. Mas onde estamos quando o assunto é legado, traços e hereditariedade? A Filosofia sempre esteve interessada nessas questões, assim como os artistas visuais de nosso tempo. Esta nova exposição tenta, mais uma vez, tocar na questão essencial, sem afirmar que tenha encontrado respostas, mas oferecendo uma variedade de abordagens proporcional ao tamanho do questionamento.