Setor de máquinas e equipamentos registra alta de 7,4% sobre o ano passado

A receita do setor fabricante de máquinas e equipamentos em setembro foi de R$ 7,08 bilhões, crescimento de 13,4% na comparação com o mesmo mês em 2017. Houve queda de 4,1% em relação a agosto. No acumulado do ano, foi registrado alta de 7,4% sobre o ano passado. Os dados foram divulgados hoje(30) pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) na capital paulista.

A exportação teve receita de US$ 736,60 milhões, queda de 9,4% em setembro ante o mesmo mês no ano passado e retração de 24,7% sobre agosto. O acumulado desde o início do ano teve alta de 10,9% em relação ao mesmo período de 2017. A importação registrou US$ 1,13 bilhão, queda de 3,1% em relação a setembro de 2017 e redução de 12,6% em relação a agosto. No acumulado do ano, houve alta de 15,6%.

O número de empregados no setor foi de 301,4 mil pessoas no final do mês de setembro, alta de 3,6% sobre o mesmo mês em 2017. Na comparação com agosto, foi registrada elevação de 0,5%, a nona alta consecutiva. No acumulado do ano, o setor ampliou em 12 mil o número de funcionários.

Segundo a entidade, a valorização cambial e o aumento das exportações durante o ano contribuíram com a melhora da receita. A projeção da Abimaq é de queda nas vendas no último trimestre do ano, o que não deve interferir na expectativa de 7% de aumento nas vendas até o final do ano.

João Carlos Marchesan, presidente da Abimaq, disse que a entidade está otimista e esperançosa com as primeiras notícias ligadas ao novo presidente eleito, Jair Bolsonaro. Ele citou a reforma da Previdência, a privatização de estatais, a desoneração de impostos sobre a folha de pagamento, o ajuste fiscal e a redução sustentável dos juros. “Temos que reindustrializar o país, fazê-lo voltar a crescer”, declarou.

Marchesan informou que representantes da Abimaq se reúnem amanhã (31) em Brasília com o futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. Em reuniões no período de campanha realizadas com Bolsonaro, já foram encaminhadas demandas sobre a importância da indústria para a retomada do crescimento. Os empresários disseram que ouviram do futuro presidente que o governo não atrapalhará a indústria e que a exportação se dará com maior valor agregado.

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