Brasileira MGov é finalista em competição da ONU para acelerar startups
A empresa brasileira MGov foi criada há seis anos, no Rio Grande do Norte, para avaliar uma política estadual de distribuição de leite para famílias de baixa renda. Por meio de tecnologias acessíveis, a companhia aprimorou a aplicação dos recursos públicos, bem como a comunicação direta com os cidadãos. O sucesso do negócio levou a firma para a final da Accelerate 2030, uma competição global da ONU para acelerar startups de impacto social.
Hoje, a MGov usa a comunicação com os usuários de tecnologia para promover mudanças de hábito, em prol do desenvolvimento sustentável. Além do Brasil, a startup desenvolve projetos para os Estados Unidos, Alemanha, Costa do Marfim e República Dominicana. Instituições públicas e privadas estão entre os clientes da empresa, que implementa soluções em áreas diversas — da prevenção da inadimplência até a melhoria do aprendizado de alunos da rede estatal de ensino.
O concurso Accelerate 2030 é promovido pela Impact Hub em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). O objetivo da iniciativa é dar escala internacional a empreendimentos de impacto social.
Em entrevista ao PNUD, Guilherme Lichand, presidente do Conselho Consultivo da MGov e um dos fundadores da companhia, explica que esse tipo de negócio pode, sim, gerar lucro. Mas “para o impacto ser sustentável, ele precisa ter uma lógica no mercado”, defende.