No momento de escolher as peças imprescindíveis da sala de estar, a mesa de centro está sempre no topo da lista. Além de funcionar como um apoio importante, esse móvel revela a personalidade do décor. Mas o que fazer para que ele não sirva apenas para acomodar objetos a esmo e o controle remoto?
“Considerar as medidas do ambiente e identificar a rotina da família ajudará a definir a mesa ideal”, comenta Ana Paula. “Hoje, há uma infinidade de formatos, cores e materiais, como vidro, metal, madeira e acrílico. Vale escolher um modelo bem imponente ou ousar mesclando diferentes tipos e alturas. Tudo depende do projeto”, completa Fernanda Takadachi. Mas as dicas da dupla de arquitetas que comanda o escritório Triarq Studio de Arquitetura não param por aí.
Por onde começar
Primeiro, vale saber qual o perfil da família e como a mesa influenciará na rotina da casa. Em salas com criança, um modelo sem quinas nem materiais que machuquem será fundamental. “Há até quem prefira abrir mão da mesa de centro enquanto a criança estiver engatinhando e aprendendo a andar”, comenta Ana Paula.
De olho nas medidas
A recomendação é deixar um espaço de 60 cm, no mínimo, entre a mesa e o sofá para não prejudicar a circulação da sala. Também é importante que o móvel não seja nem alto nem baixo demais, pois errar nesse cuidado além de dificultar o dia a dia das pessoas também causará um desconforto visual. “Ela deve ser menor ou da mesma altura dos assentos do sofá”, comenta Fernanda. Para quem gosta de ousar na decoração e tem bastante área disponível na sala também pode brincar com alturas diferentes posicionando as peças juntas, preocupando-se, é claro, em deixar o conjunto bastante harmônico.
Materiais recomendados
Não há uma regra que determine o material mais adequado para a mesa de centro. Mas ela precisa estar em sintonia com o restante da decoração e, nesse caso, usar o bom senso é essencial. Em geral, a madeira mais bruta cai bem, principalmente, em ambientes de atmosfera rústica. Se a busca é por um design contemporâneo vale pensar nos modelos espelhados ou nas madeiras laqueadas. “Se a ideia for investir numa peça imponente e quase escultural, há peças feitas de vidro lindas”, sugere Ana Paula. Existem ainda as alternativas feitas de pedras, como o mármore, muito comum em espaços clássicos.
Escolha do formato
A maioria dos modelos tem formatos quadrados ou retangulares, mas nada impede de ousar e investir em outros desenhos. Alternativas ovais, triangulares ou até hexagonais tiram o living da mesmice e mostram o jeito descontraído da decoração. Apostar em uma cor fora do convencional, quando possível, também é um bom recurso para inovar. “Brincar com objetos coloridos, arranjos de flor e livros poderosos também dá um toque especial ao móvel”, lembra Fernanda.